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Estado de Minas

Falta grave por briga com detentos atrasa sa�da do goleiro Bruno da cadeia

Com a decis�o o atleta ter� que ficar mais tempo na cadeia para receber a progress�o para o regime semiaberto. O benef�cio ocorreria em 22 de janeiro de 2020, agora, segundo o Tribunal de Justi�a de Minas Gerais (TJMG), a sa�da passa para 24 de agosto de 2020


postado em 17/09/2013 18:33 / atualizado em 17/09/2013 20:15

O goleiro Bruno Fernandes sofreu mais uma derrota na Justi�a. O juiz da Vara de Execu��es Criminais em Contagem, Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte, declarou o atleta como culpado por ter amea�ado outros detentos na Penitenci�ria Nelson Hungria depois que os presos teriam falado de sua noiva, a dentista Ingrid Calheiros. Com a decis�o, que configura uma falta grave, o atleta ter� que ficar mais tempo na cadeia para receber a progress�o para o regime semiaberto. O benef�cio ocorreria em 22 de janeiro de 2020, agora, segundo o Tribunal de Justi�a de Minas Gerais (TJMG), a sa�da passa para 24 de agosto de 2020.

Bruno e outras cinco pessoas respondem pela trama de sequestro e morte de Eliza Samudio, ex-amante do goleiro, com quem teve um filho. No dia 8 de mar�o, ele foi condenado por homic�dio qualificado e oculta��o de cad�ver de Eliza, al�m de sequestro do filho do casal, com pena total de 22 anos e 3 meses. Para ter direito � progress�o do regime fechado para o semiaberto, em que poderia sair diariamente para trabalhar, Bruno teria que cumprir 7 anos, 9 meses e 15 dias de pris�o da pena. Com a falta grave, o juiz determinou a recontagem da progress�o para 2 de abril deste ano, data de onde aconteceu a briga entre os detentos. O magistrado tamb�m determinou a perda de um ter�o dos dias trabalhados pelo goleiro at� o dia do tumulto.

Durante audi�ncia sobre a confus�o, em 1º de agosto, o goleiro foi ouvido e negou todas as acusa��es contra ele. Na ocasi�o, um agente penitenci�rio e um detento, que se envolveu na briga, tamb�m prestaram depoimento. Para o juiz Wagner de Oliveira Cavalieri, ficou comprovado que as amea�as aconteceram e que a justificativa apresentada pelo sentenciado ficou isolada nos autos e n�o foi suficiente para afastar a acusa��o feita e confirmada pelas testemunhas.

O advogado Francisco Simim, que defende Bruno, criticou a decis�o. “N�s est�vamos na expectativa dele ser absolvido, mas na Justi�a voc�s fazem audi�ncia com um juiz e um desembargador, mas quando voc� chega na alega��o � outro promotor e ningu�m aguenta isso. De qualquer forma ele j� cumpriu a puni��o. A falta vai s� para o cadastro dele”, explica o defensor. O advogado L�cio Adolfo tamb�m contestou a decis�o e informou que vai entrar com um recurso. Por causa da confus�o dentro da Penitenci�ria Nelson Hungria, Bruno ficou sem o direito a banho de sol por 30 dias, ele foi proibido de receber visitas, sair da cela e trabalhar.

Os advogados de Bruno devem se reunir para tentar uma transfer�ncia do preso. “O tratamento do Bruno h� um m�s atr�s estava sensacional, mas de uma hora para outra mudou. N�o sabemos os motivos. Vou encontrar amanh� (quarta-feira) com o L�cio Adolfo e vamos decidir se pedimos a transfer�ncia”, afirmou Simim.

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