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Estado de Minas

Justi�a determina que Bola seja julgado novamente por crime contra carcereiro

O assassinato foi em 2000, mas em 2012 Bola foi absolvido do crime. O MP entrou com recurso alegando que jurados ficaram intimidados no julgamento e assim solicitou nova sess�o


postado em 07/05/2014 20:10 / atualizado em 07/05/2014 20:50

Ex-policial comemorando absolvição em 7 de novembro de 2012(foto: Ramon Lisboa/EM DA Press)
Ex-policial comemorando absolvi��o em 7 de novembro de 2012 (foto: Ramon Lisboa/EM DA Press)

A Justi�a determinou que o ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, seja julgado novamente pela morte do carcereiro Rog�rio Martins Novelo, ocorrida em maio de 2000. O r�u foi absolvido do crime durante j�ri popular em 7 de novembro de 2012. O Minist�rio P�blico (MP) recorreu contra a decis�o, sob o argumento de que o Conselho de Senten�a se sentiu amea�ado durante argumenta��o da defesa no tribunal. Os desembargadores da 2ª C�mara Criminal do Tribunal de Justi�a de Minas Gerais (TJMG) acataram o recurso.

Na �poca do j�ri, dos sete jurados, quatro votaram pela absolvi��o, dois pela condena��o e um se absteve. Enquanto os advogados de defesa comemoraram, o promotor Henry Wagner Vasconcelos, respons�vel pela acusa��o, afirmou que recorreria.

No recurso enviado � Justi�a, o MP alegou que os jurados ficaram intimidados ap�s a exibi��o de um v�deo, durante a realiza��o do j�ri, no qual o r�u aparece em um treinamento com armas. A defesa argumentou que o v�deo foi apresentado em plen�rio com a concord�ncia do MP.

A desembargadora e relatora Beatriz Pinheiro Caires afirmou que a exibi��o do v�deo e a delimita��o do espa�o para os advogados de defesa se aproximarem dos jurados e exibirem as provas contaram com o consentimento do Minist�rio P�blico. “A intimida��o dos jurados n�o foi sequer manifestamente comprovada”, disse.

Quanto � autoria, a relatora entendeu, ap�s a an�lise dos documentos do processo, que a decis�o dos jurados foi manifestamente contr�ria � prova dos autos, “divorciando-se da palavra segura trazida por testemunha presencial do crime”. Assim, decidiu por novo julgamento a ser marcado. Votaram de acordo com a relatora, os desembargadores Renato Martins Jacob e Matheus Chaves Jardim.

Entenda o caso
O crime aconteceu no Bairro S�o Joaquim, em Contagem, na Grande BH. Segundo o MP, o assassinato foi encomendado, pois Bola e o carcereiro n�o se conheciam. A vitima foi morta a tiros na porta do estabelecimento comercial onde trabalhava. Bola foi reconhecido pela irm� da v�tima, que testemunhou o crime, depois que a imagem dele foi veiculada em emissoras de TV e em jornais pelo envolvimento no assassinato de Eliza Samudio, ex-amante do goleiro Bruno. Bola j� foi condenado pelo crime contra a modelo.

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