Zez� foi denunciado � Justi�a junto com o policial civil da ativa Gilson Costa pelo promotor Daniel Saliba de Freitas, que assumiu o caso depois da sa�da do colega Henry Vasconcelos. O promotor acusa o policial aposentado pelo assassinato, sequestro e c�rcere privado de Eliza, al�m da oculta��o do cad�ver, corrup��o de menores e coa��o no curso do processo. J� Gilson vai responder apenas pela coa��o durante o processo. Apesar de basear a pris�o preventiva de Zez� na possibilidade dele amedrontar testemunhas por ser policial, no caso de Gilson a Justi�a determinou a aplica��o de medidas cautelares diferentes da pris�o. Ele est� proibido de se aproximar e de manter contato com testemunhas, v�timas e informantes do processo.
Os advogados de Jos� Laureano entraram com o pedido sustentando que n�o h� not�cias de que ele esteja amea�ando testemunhas, que sempre foi um policial civil exemplar, que tinha uma rela��o com os demais acusados apenas profissional e que n�o h� fundamento que d� suporte ao decreto prisional. Argumentaram, ainda, que o processo ficou por meses com o Minist�rio P�blico de Minas Gerais (MPMG), “sem que tenha havido requerimento de medidas cautelares”. Outro argumento, foi a medida cautelar aplicada contra Gilson Costa. Os defensores queriam o mesmo para o Zez�. O MP se manifestou contrario ao pedido.
O juiz Elexander Diniz negou o pedido. Em sua decis�o afirmou que “a pris�o preventiva � mesmo necess�ria para que n�o se tenha uma instru��o criminal viciada, influenciada pelo temor manifestado por outros envolvidos na pr�tica dos crimes objeto da den�ncia”. O magistrado informou, ainda, que h� ind�cios de autoria do crime.
Em rela��o ao pedido de medidas cautelares id�nticas a aplicadas a Gilson Costa, o juiz afirmou “ que sua situa��o � muito diferente, pois, (Gilson Costa) n�o � acusado de nenhum crime doloso contra a vida, mas apenas de uma coa��o no curso do processo, delito que sequer admite pris�o preventiva”.
A Pol�cia Civil come�ou a procurar pelo policial aposentado logo depois que a Justi�a acatou o pedido do MP no in�cio deste m�s. A pris�o preventiva de Zez� foi decretada porque o juiz Elexander Diniz entendeu que “o simples fato de se tratar de um policial civil incute temor a testemunhas e aos demais envolvidos na sequ�ncia de crimes”, conforme decis�o do magistrado. Ele � considerado foragido.
O em.com.br entrou em contato com o advogado de Zez�, mas ele n�o foi encontrado para comentar a decis�o.
R�us condenados
Todos os r�us que responderam pelos crimes contra Eliza Samudio e do filho dela, foram condenados, com exce��o de Dayane Rodrigues, ex-mulher de Bruno, que foi absolvida das acusa��es. Fernanda Gomes de Castro, ex-namorada do atleta, foi condenada a cinco anos pelo sequestro e c�rcere de Eliza e Bruninho. Luiz Henrique Rom�o, o Macarr�o, bra�o direito do ex-�dolo do Flamengo, foi sentenciado a 15 anos de pris�o por homic�dio qualificado. Ele foi beneficiado por uma confiss�o parcial do crime. J� Bruno teve a pena estabelecida em 22 anos e 3 meses de pris�o por homic�dio e oculta��o do cad�ver da jovem e tamb�m pelo sequestro e c�rcere privado do filho, Bruninho. O ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, apontado como executor do assassinato, foi condenado a 22 anos de pris�o.
Elen�lson Vitor da Silva, caseiro do s�tio do ex-atleta em Esmeraldas, e Wemerson Marques de Souza, o Coxinha, respondiam apenas pelo sequestro e c�rcere privado de Bruninho, filho do jogador e da modelo assassinada. Ambos foram condenados e cumprir�o pena em regime aberto. Wemerson, que era r�u prim�rio, foi sentenciado a 2 anos e 6 meses de pris�o. J� Elenilson, que chegou a ficar preso por cinco meses por causa do envolvimento na morte de Eliza e n�o era r�u prim�rio, teve a pena estabelecida em 3 anos.
Um outro r�u no processo n�o chegou a ser julgado. S�rgio Rosa Sales, primo do goleiro Bruno, era considerado a principal testemunha do caso. Ele foi assassinado meses antes da data prevista para o julgamento. A pol�cia concluiu que ele foi v�tima de um crime passional, sendo executado pelo companheiro de uma mulher que tinha assediado na rua. Outro primo do jogador, que revelou � pol�cia grande parte da trama, cumpriu medida s�cio-educativa e j� est� em liberdade. Jorge Lisboa Rosa era menor de idade quando o crime ocorreu.