
O goleiro Bruno Fernandes das Dores de Souza, de 32 anos, ainda aguarda a expedi��o de um mandado de pris�o para se entregar � Justi�a. O advogado que representa o jogador, L�cio Adolfo, esteve no F�rum de Varginha, no Sul de Minas Gerais, no in�cio da tarde, junto com Rildo Moraes, dirigente do Boa Esporte. Mas o documento ainda n�o estava no sistema. “Estou aguardando a chegada do documento para ele se entregar.
O goleiro chegou a se entregar na Delegacia Regional de Varginha por volta das 17h50 dessa ter�a-feira acompanhado do diretor do Boa Esportes, Rone Moraes. Como o documento n�o havia sido expedido, o goleiro assinou um termo de compromisso se comprometendo a se entregar no F�rum da cidade nesta quarta-feira.
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu revogar a soltura do atleta, condenado pela morte de Eliza Samudio, concedida pelo ministro Marco Aur�lio Mello. O julgamento do m�rito do habeas corpus foi julgado na tarde desta ter�a-feira. O advogado L�cio Adolfo da Silva, que representa o jogador, se manifestou no in�cio do julgamento. Ele falou que a morosidade no processo foi culpa do Minist�rio P�blico. Al�m disso, disse que Bruno est� trabalhando para sustentar os tr�s filhos. Tamb�m relatou que o que pesa contra o atleta � a repercuss�o do caso.
Os argumentos n�o foram suficientes para convencer os ministros. O relator do processo, Alexandre de Moraes foi o primeiro a votar contra o habeas corpus. Em seguida foi a vez da ministra Rosa Weber, que tamb�m voltou contra a soltura. O ministro Luiz Fux foi na mesma linha.
O representante de Bruno refor�ou que recorrer� da decis�o, que considerou equivocada. “Vou entrar com embargo declarat�rio no STF, pois vi alguns equ�vocos, contradi��es, d�vidas, e quero que sejam esclarecidos. Ent�o, vamos para o Pleno (reuni�o de todos os ministros da corte)”, disse o advogado, que tamb�m estuda a possibilidade de progress�o do regime de Bruno para o semiaberto, al�m de pedido para que o goleiro tenha autoriza��o para trabalhar.