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Estado de Minas

Julgamento de Bola entra na fase dos debates e senten�a deve sair hoje

J�ri come�ou com atraso na quarta-feira e foi suspenso no fim da tarde. Ele e um comerciante s�o acusados da morte de um motorista em 2009


postado em 11/04/2019 10:32 / atualizado em 11/04/2019 10:48

(foto: Joubert Oliveira/TJMG)
(foto: Joubert Oliveira/TJMG)


Defesa e acusa��o entraram na fase debates no julgamento do ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, e do comerciante Ant�nio Osvaldo Bicalho, informa o F�rum Lafayette. Eles s�o acusados de matar o motorista Devanir Claudiano Alves em 2009 no Bairro Juliana, na Regi�o Norte de Belo Horizonte. O julgamento foi suspenso no fim da tarde de ontem pela ju�za Myrna Fabiana Monteiro Souto, do 3º Tribunal do J�ri da capital, e retomado na manh� desta quinta-feira. A senten�a deve sair hoje. 

O j�ri come�ou com atraso ontem porque uma das testemunhas chegou com mais de tr�s horas depois do hor�rio marcado para o in�cio da sess�o no Bairro Barro Preto, Regi�o Centro-Sul de Belo Horizonte. Esta pessoa era considerada essencial para o trabalho do Judici�rio. A magistrada Myrna Souto precisou determinar a condu��o coercitiva dessa testemunha.

Na quarta, foram ouvidas as testemunhas de acusa��o e de defesa, entre elas um amigo da v�tima que presenciou o crime, a companheira da v�tima, e policiais que participaram das investiga��es. Na sequ�ncia, a ju�za interrogou Bola, acusado de cometer o crime, e Ant�nio Osvaldo Bicalho, apontado como mandante. Tamb�m foram ouvidas

 

Segundo a Justi�a mineira, a defesa dos r�us sustenta a tese de que a acusa��o � uma retalia��o ao ex-policial Bola, motivada por desentendimentos entre ele e o delegado Edson Moreira, que investigou a morte de Elisa Sam�dio, ex-namorada do goleiro Bruno Fernandes.

 

Ainda de acordo com o TJ, a acusa��o, por outro lado, afirma que a testemunha presencial reconheceu Bola como executor do crime, um ano depois, ao ver sua imagem na televis�o. Depois disso, ligou para a delegacia.

 

Contudo, essa testemunha mudou seu depoimento nesta quarta, dizendo ter apontado o ex-policial por consider�-lo parecido com a pessoa que efetuou os disparos e tamb�m com medo de que o verdadeiro autor o procurasse e o matasse.

 

A magistrada Myrna Souto tamb�m determinou que os jurados fossem levados para um hotel, onde ficar� garantida a incomunicabilidade deles.

 

O crime

 

Segundo as investiga��es da Pol�cia Civil, o assassinato aconteceu na noite do dia 27 de julho de 2009 perto da casa da v�tima, que estava acompanhada de sua filha. O comerciante Osvaldo Bicalho, que a exemplo de Bola era criador de c�es de ra�a, teria descoberto que Devanir mantinha rela��es amorosas com sua mulher. Bicalho, ent�o, teria combinado com o ex-policial a morte do rival, fazendo pagamento em armas e c�es.

 

Ainda de acordo com as acusa��es, por ocasi�o do homic�dio, a filha da v�tima e uma testemunha, cujo nome n�o foi revelado, deram uma descri��o do assassino semelhante �s caracter�sticas f�sicas de Marcos Aparecido, o Bola. Os dois contaram que Devanir Alves caminhava pr�ximo � casa dele quando Bola, que j� havia sido visto na cena do crime v�rias vezes, o chamou pelo nome. Ao olhar para tr�s e responder ao chamado, Devanir foi morto sem chance de defesa, com tr�s tiros na cabe�a.

 

Entre as provas t�cnicas, foi constatado que logo ap�s a execu��o, Bola ligou para Ant�nio Bicalho. Com a pris�o de Marcos Aparecido durante as investiga��es sobre o suposto desaparecimento e morte de Eliza Samudio, ex-namorada do goleiro Bruno Fernandes, a filha de Devanir e a testemunhas reconheceram as imagens dele na televis�o como sendo as do assassino. Posteriormente foi feito o reconhecimento oficial.

 

Com informa��es de Jo�o Henrique do Vale e do Tribunal de Justi�a de Minas Gerais (TJMG)


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