
Arte que vem da terra, terra que a m�o esculpe, m�o que faz da natureza sua obra prima, beleza do fundo do ch�o. Identidade expressa em detalhes, personalidade al�m de fronteiras, viv�ncias transformadas no objeto. O barro entoado em formas, cores, texturas. Na pr�-hist�ria, na Gr�cia e Roma antigas, na Idade M�dia, com contornos barrocos, da art nouveau ou do modernismo. Dos instrumentos iniciais que serviam simplesmente para o comer e beber, at� consagrados �cones est�ticos, passando por leituras infinitas, vasta � a cer�mica. T�o vasta quanto a criatividade que caminha no compasso particular da inspira��o.
E � em uma ode a esse universo que a Quermesse da Mary abre as portas em Belo Horizonte para sua 21ª edi��o, entre esta sexta-feira (5/8) e domingo (7/8), na Serra. O evento � uma homenagem � celebrada ceramista Erli Fantini e, al�m de suas pe�as, exibe trabalhos de pessoas que sempre estiveram ao seu redor, alunos, ex-alunos e parceiros.
Para Mary Arantes, designer � frente da Quermesse, essa edi��o concretiza o desejo de enaltecer uma artista admirada por todos. Al�m do trabalho pessoal na �rea da cer�mica escult�rica, � de extrema relev�ncia o trabalho de Erli Fantini no meio ceram�stico, com o ateli� que leva seu nome, que formou e forma uma legi�o de ceramistas. Como Erli, s�o ceramistas que se dedicam muito mais � �rea da escultura e objetos decorativos do que utilit�rios.
"Pude perceber no encontro que tive com cada um deles, o quanto Erli estimulou-os a seguir seu pr�prio caminho, direcionando cada um para sua necessidade criativa. Foi por isso que criei esta edi��o especial s� de cer�mica", conta Mary. Entre todos os entusiastas da obra de Erli, a designer cita, por exemplo, Carmelita Andrade, ceramista que, junto a Erli, comanda a oficina.
Erli trabalha h� mais de 50 anos com a cer�mica, e demonstra o orgulho de ter conseguido realizar tanta coisa dentro desse campo. Conta sobre a emo��o em ser homenageada na Quermesse. "A ideia da Mary � muito legal. Ser reconhecida por minha cria��o com a cer�mica me d� muita satisfa��o. Convidei alunos e ex-alunos, que s�o parte da minha hist�ria", diz.
Para Erli, a cer�mica � uma paix�o desde quando cursava Belas Artes na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). � algo que d� significado a sua pr�pria vida. Com a cer�mica, explora tudo o que experimenta no dia a dia. "Busco mat�rias-primas que incorporo � cer�mica, em um processo de coletar tanto imagens como materiais. E tudo o que surge por acaso."
VOCA��O
Erli formou-se na faculdade de Belas Artes da UFMG, quando a cer�mica ainda n�o existia como curso. Conta que, na sala do diretor, Aroldo Matos, existia um pequeno forno. Ali Erli fazia suas primeiras experi�ncias. Fez cursos de cer�mica fora de Belo Horizonte e tamb�m na Escola Guignard, que na �poca ainda funcionava no Parque Municipal.
Os professores da UFMG criaram a Feira da Pra�a da liberdade, e l� estava Erli com uma cole��o de acess�rios feitos com pe�as de rel�gio. Foi iniciativa da artista a concep��o da Feira de Cer�mica, que come�ou no Mercado Santa Tereza, depois seguiu para a Escola Guignard, esteve no Mercado Distrital do Cruzeiro e hoje acontece no Mercado Central.
No evento de Mary Arantes, Erli apresenta objetos do seu acervo e outros que poder�o ser comercializados. Os trabalhos ocupar�o parte do sal�o principal e os outros espa�os ser�o tomados pela produ��o de seus alunos, bem como a sala de coworking, no andar de baixo.

Entre os expositores, mestres e iniciantes nessa trajet�ria, todos com trabalhos potentes. No quintal da Quermesse estar�o comidas, sorvetes, doces, bebidas e plantas. E n�o poderiam faltar as bijus Mary Design, marca que consagrou Mary Arantes, e que para o encontro aparece em novos produtos.
ERLI
Erli Fantini carrega consigo toda sorte de sementes, formas prontas que a alimentam, gravetos que a cutucam, folhas secas rugosas, frutos achados no ch�o. � do acaso que faz suas maiores inven��es. Criar para ela � brincar com os materiais. Questionadora, inquieta, arquivista de lotes vagos, ca�ambas e ferro velhos, acrescenta os materiais que descobre � argila, sejam ferro, bronze ou alum�nio, testando suas possibilidades de queima.
Da viv�ncia em Sabar�, onde nasceu, vem a inspira��o para suas cidades imagin�rias. A transforma��o em sua obra est� na descoberta de que a cer�mica pode estar fora da mesa, nas paredes, como objetos escult�ricos, quadros desejados ou grades em que homens de ferro sentam vendo a vida passar.
Entre suas refer�ncias com a cer�mica, tamb�m est�o montanhas, serras vivas que parecem tocar o firmamento, chamando o movimento das curvas. Erli exalta a forma pura, a forma que surge sem excesso.
CER�MICA NA RAIZ
Uma arte que parece bruta, elementos robustos, nada fr�geis, uma obra que n�o se limita a padr�es. Entre esculturas com inspira��o africana, aos famosos caramujos, tatus e bichos em escala gigante, est� o caminho de Carmelita Andrade, que encontra no bloco de barro a vontade de modelar. Assim cavucados, dali saem as figuras ent�o imersas na argila. Objetos que cont�m uma desordem planejada, o belo do imperfeito, uma eleg�ncia �s avessas - tudo o que faz dif�cil enquadrar seu fazer com a cer�mica em defini��es. Carmelita hoje � parceira fiel de Erli Fantini, � professora em seu ateli� h� 35 anos, reconhecida como mestra da t�cnica da modelagem, e tamb�m pela caracter�stica de aproveitar sobras de barro.

DO CIRCO AO BARRO
O princ�pio da experi�ncia de Ana Queir�z com a cer�mica foi no trabalho no ateli� de Erli Fatini a partir de 2008. A viv�ncia como artista circense, na dan�a de sal�o e com a massoterapia foi transportada para o mundo da argila, para ela uma forma de assumir medos, ang�stias, afli��es, e colocar tudo isso para fora, transformar seus sentimentos em arte. Das formas contidas na cer�mica, saem m�os, peixes, aglomerado de figuras humanas, pessoas unidas. Uma comunh�o que inspira a ceramista, resultado da vida em comunidade circense, onde o esfor�o � sempre em conjunto.

BRINCADEIRA � COISA S�RIA
Foi brincando com a argila que virava casinhas de adorno para a parede que Beatriz Leite come�ou a se aventurar na cer�mica. Da primeira queima desastrada em um forno emprestado, ela lembra com alegria. Foi aprendendo aos poucos, fazendo miniaturas de fachadas, at� que a encomenda de um senhor que gostou do trabalho deu o impulso que faltava. Casas demolidas, tombadas pelo patrim�nio, fazendas, s�tios, casas simples, palacetes - tudo carregado de afeto, saudade, mem�ria. A parceria com Erli Fantini seria natural - de mestre e aprendiz, se tornaram amigas. Na s�rie Aglomerados, que traz para a Quermesse, Beatriz explora a realidade das moradias sobrepostas e empilhadas das grandes cidades. Dos pr�dios de luxo �s favelas urbanas, remete em tom de poesia a castelos, casar�es e ru�nas do imagin�rio, das hist�rias e do sonho.
MULHER
A arquiteta e urbanista Amanda Oliveira, apaixonada por cer�mica, participa no evento com a Ceram�stica, apresentando sua linha de vulvas, que contornam objetos decorativos e incens�rios. Tamb�m brinda o p�blico com uma s�rie de brincos em cores e formas diversas.
DE MINAS PARA O MUNDO
No charmoso peda�o de cerrado em Dores do Indai�, no interior mineiro, a fazenda Cerrad�o � onde Cec�lia Maria colhe pequenas por��es de argila e de esperan�a. � explorando o barro marrom de colora��o inusitada, o barro pr�prio, encontrado especificamente na propriedade do pai, que a bibliotec�ria por forma��o faz da cer�mica uma forma de reabrir as p�ginas sobre viagens, desenhos, pessoas, pesquisas, ferramentas e outras escritas por vir. Cec�lia come�ou a ter aulas com Erli Fantini em 1995, e agora a marca que criou se dedica ao estudo do manejo dessa 'terra' que familiarmente lhe pertence. Na produ��o, colares de bola em tons de laranja, marfim e marrom, porta ovos, cumbucas, jogos de brincar.
PARA RELAXAR
Para a arquiteta Claudia Resende, trabalhar com cer�mica � uma forma de medita��o, um contato profundo consigo mesma e com a natureza. � apaixonada pela cer�mica pela possibilidade de mold�-la de uma maneira livre e criativa, sem regras. Para ela uma demonstra��o expl�cita da beleza do ambiente natural, as flores s�o representa��es centrais eu sua obra com a argila.
HIST�RIA EXPRESSA NO BARRO
Para o arquiteto e artista pl�stico Eraldo Pinheiro, a cer�mica � uma forma de ver a hist�ria. Na cole��o Arqueologia Imagin�ria, que nasceu em 2015 dentro de caixas de acr�lico como se estivessem em museus, a partir desse material primordial imagina pe�as que poderiam ter sido encontradas enterradas ou naufragadas em v�rias �pocas. Com a t�cnica a servi�o do conceito - ora os dedos, ora instrumentos de bolear, no forno de queima lenta, com a fundi��o em bronze, o raku ou a doura��o - o trabalho rende possibilidades infindas. Ele aprendeu muita coisa com Erli Fantini, j� foram parceiros em exposi��es, e na Quermesse apresenta suas mini arqueologias. Uma obra que investiga e homenageia o passado, reencontrando uma beleza eterna.

BICHANOS
� pela cer�mica que tudo flui para a bi�loga, entusiasta da arte, Helena Bicalho. � por a� que consegue se expressar. Ela, que trabalha com gen�tica animal, faz parte do ateli� de Erli Fantini h� dez anos. Helena transformou a paix�o de gatos no tema para suas obras em cer�mica, que encontram o encanto do que � org�nico, nada r�gido ou exato. Para o evento de Mary Arantes, entre os itens est�o felinos estilizados, esculturas, jarras amassadas e pe�as utilit�rias.
� M�O
Luigi Genta nutre um relacionamento duradouro com os jeitos de fazer arte. Formado em engenharia civil, tamb�m busca na arquitetura a liberdade do tra�o. Imerso na cer�mica, encontra com criatividade a maneira de modelar a mat�ria prima com diversidade. H� cinco anos faz aulas de cer�mica com Carmelita Andrade e Erli Fantini, e se encontrou no contato da argila modelada � m�o (Pinch Pot). Luigi transforma a argila em pe�as leves e finas, em espessura que lembra as casquinhas de pele de ovo das x�caras japonesas. O dedo e a unha s�o ferramentas. Delicados vasos com bordas, que se abrem como se fossem saias plissadas, s�o uma marca entre suas cria��es.

ESTREIA
Inusitadas canecas, multiasas, falam de uma criadora que voa sem medo e mostra ao que veio. Estudante de arquitetura e urbanismo, Luiza Reis faz diferente e nesse fazer torna tamb�m seu trabalho inclusivo - seja para destros, canhotos ou pessoas com tremores manuais, e que muitas vezes precisam segurar os objetos com as duas m�os. Pe�as que tamb�m podem ser porta-l�pis, vasos pra flores ou outro objeto de desejo. Sua pesquisa acerca da cer�mica come�ou h� pouco mais de um ano no contato com Erli Fantini, e na Quermesse realiza sua pimeira exposi��o, com sua primeira cole��o. Evidente mesmo � a maestria com que cria o incomum, nas formas, texturas e cores improv�veis para o universo ceram�stico.

�RVORES
Formada em artes pl�sticas pela Escola Guignard, Marly Mattos entrou para o ateli� de Erli Fantini e nunca mais saiu. Em sua cria��o com a cer�mica, refer�ncias a uma floresta magn�nima, a paisagem on�rica de uma terra intocada. Quando come�ou fazia bolas que, recortadas, ganhavam a parte interna de um vermelho intenso. Outras vezes costurava com arame, pregos furavam superf�cies. Depois que as �rvores a tomaram, n�o deixam mais sua obra.

FORMAS CARICATAS
Pedro Pinheiro tem na cer�mica a impress�o de um vi�s cr�tico. O ceramista, que frequenta o ateli� de Erli Fantini desde 2005, traz em suas esculturas, assim como os desenhos da inf�ncia, uma veia c�mica, grotesca, expressionista e caricata. Personagens como figuras, outros apenas amb�guos. Poucos s�o simp�ticos. Muitas das pe�as retratam homens carregados de poder, em uma vis�vel express�o da imposi��o do patriarcado. S�o soberbos senhores, cheios de emp�fia, que v�o se plasmando no barro. Pedro tenta encontrar um equil�brio, ou uni�o, entre a forma caricata, exagerada e estereotipada, pr�pria dos bonecos, que sempre o interessaram e continuam fascinando as crian�as.
LEVE
O arquiteto e ceramista Roberto Lott foi aluno de Erli Fantini a partir de 1989. Projetou para ela o maior forno de alta temperatura para queima de cer�mica existente na Grande Belo Horizonte, em Piedade do Paraopeba, Brumadinho. Em 1997 montou seu pr�prio ateli�, junto com a ceramista Em�lia Sakurai e, em 2004, projetou e construiu seu pr�prio forno de alta temperatura. De 2011 � 2013 ministrou, com Em�lia, aulas de cer�mica em um espa�o na capital, que acontecem agora no pr�prio ateli�, com Luiz Seara.
Suas pe�as t�m como as principais caracter�sticas a leveza e a inspira��o na natureza. Ele usa das folhas para recriar suas texturas e formas, com arremates de p�talas e sementes, al�m de peixes e p�ssaros. Tamb�m pesquisa obras constitu�das de diversas pe�as aut�nomas, moduladas, que, encaixadas, adquirem um crescimento org�nico progressivo.

ORG�NICO
S�nia Marins entrou para o ateli� de Erli Fantini em 1999. Se apaixonou pelas formas org�nicas, pelo lado tosco da cer�mica. Assim surgiram seus vasos finos, pesco�udos, quase modigli�nicos. Nunca gostou de nada que fosse "acabadinho", por isso a paix�o pela queima do bizen - as labaredas e suas l�nguas fazem o que o artista n�o faz, o acabamento inesperado. � como se a pe�a dissesse ao fogo o que ela finalmente quer ser, e ele, o fogo, ap�s quase duas semanas de queima, devolve ao artista a obra de forma inusitada. Para S�nia, a maior li��o da cer�mica - "� ela que nos molda".

BIODIVERSIDADE
S�nia Rigueira conta que foi a cer�mica que a escolheu. Bi�loga dedicada � conserva��o da biodiversidade, encontrou a� a forma de comunicar ao grande p�blico a import�ncia do ambiente natural. Sua express�o na cer�mica tem a influ�ncia daquilo em que acredita, e fala sobre esse mundo natural, vivo, interessante, acess�vel, limitado, do qual o ser humano � parte. S�nia tem na inspira��o das formas, texturas e cores da natureza, com �nfase para animais, plantas, rochas e paisagens, os caminhos de sua atua��o. Entre as linhas de trabalho, a cer�mica utilit�ria, com foco na gastronomia, e outra de pe�as decorativas, para ambientes internos e externos, representadas por animais, plantas e fungos imagin�rios.
PICANTE
P�ssaros que se tornam mulheres, galhos que se contorcem em cabelos, magos que viram sapos. Com suas esculturas multifacetadas, em que uma certa erotiza��o est� embutida, a tailandesa Suda Portela apresenta uma obra forte. Profus�o de imagens que pertecem a um territ�rio encantado, algo como vis�es, a que s� a artista tem acesso. Suda escolheu o Brasil para viver e se embrenhou na cer�mica aos 70 anos. Depois de passar por algumas escolas, foi com Erli Fantini e Carmelita Andrade seu desabrochar nessa arte. O resultado do trabalho parte do que viu, viveu e sentiu, tudo o que experimenta.
A FORMA CENTRAL
A argentina Susana Fornari encontra na cer�mica a maneira de falar sobre sua obsess�o pelas formas, tema central de sua pesquisa profissional na �rea de geometria, que explorou em seu trabalho com a matem�tica. Conta que sempre teve necessidade de fazer algo com as m�os. Com a cer�mica, as formas geom�tricas inspiram cabe�as humanas e desenhos em variadas dimens�es e cores.
Tamb�m adora o trabalho com porcelana, faz esculturas e utilit�rios, que gosta de pintar com corantes e esmaltes desenhando figuras da natureza - p�ssaros, flores, borboletas e paisagens. O come�o da aprendizagem no dom�nio da argila foi no ateli� de Erli Fantini, no come�o dos anos 1990. Trabalhou no espa�o de Erli at� 2015, quando montou o pr�prio ateli� em Palhano, em Brumadinho.

DA NATUREZA
Com a kombi especial carregada de verde, carinhosamente chamada Canelinha, a Nuh!, de Patr�cia Batitucci e Mariana Rocha, chega � Quermesse com as plantas certas para enfeitar a casa, criando um cantinho especial dedicado a contemplar a natureza. Neto de um orquid�filo, foi com as orqu�deas o primeiro flerte de Eduardo Fonseca com o mundo das flores e plantas. Agora, madeiras, pequenos troncos, pedras, esculturas em cimento poroso, s�o bases para o cultivo de tillandsias, norte da Verde Companhia. Para a Quermesse todo o encanto dessas ep�fitas, o que significa que usam outras plantas como suporte, mas n�o s�o parasitas. De f�cil propaga��o, a novas mudas surgem leves e graciosas.

� MESA
Na sele��o gastron�mica, as castanhas e p�es de queijo da Sabor de Casa, os sorvetes fant�sticos feitos a partir de plantas da Mira Flor, as empanadas e pizzas da Pizza Sur, os queijos diferenciados da Viveg, os caf�s especiais da Yes, N�s Temos Caf� e os deliciosos p�es e brioches artesanais da Baru Panetteria. Tamb�m na linha da panifica��o, est� a Officina Vegana, com p�es artesanais de fermenta��o natural, feitos sem produtos qu�micos.
Com a Amassa, o sabor �nico de lasanhas, massas recheadas e outras del�cias artesanais, frutos da voca��o que os irm�os Miguel e Pedro herdaram da m�e para a cozinha. Criado exclusivamente para a Quermesse, entre as gostosuras o molho de queijo canastra curado. � mesa, um brinde de alegria ao paladar.

Seja a tradicional, de milho, picante, com gergelim e a doce com amendoim, a farofa da Dona Farofa enriquece a Quermesse com sabor e amor. Os produtos de Juliana Ribeiro agradam de apreciadores de carnes a veganos e vegetarianos, em pacotinhos cheios de tempero e carinho.
Com seus bolos, doces e biscoitos, reunidos em lindas cestas, Val�ria Januzzi entrega experi�ncias. Com os quitutes, oferece um conforto, um abra�o, um carinho na alma. Em toda encomenda uma proposta �nica, sem a produ��o pasteurizada do que � feito em larga escala.
A AM Chocolates, com seus docinhos com cara de v�, oferece balas de coco, doces de barra (figo, marmelo e p�ssego), bolos de tangerina, lim�o, iogurte, milo, e o crocante Cantucci, um biscoito italiano de am�ndoas.




Expositores:
AM Chocolates & doces /@anamariachocolates
Amassa /@amassa.cozinha
Ana Santos Queiroz /@anacircense
Baru Panetteria/ @barupanetteria
Beatriz Leite /@beleite_arte
Carmelita Andrade /@carmelita.andrade3
Cer�mica Cerrad�o /@ceramicacerradao
Cer�mica Helena Bicalho /@ceramica_helenabicalho
Ceramistica/@ceram.stica
Cla�dia Resende /@claudiamresende
Dona Farofa/ @dona.farofa
Eraldo Pinheiro /@eraldojpinheiro
Erli Fantini /@atelieerlifantini
Luigi Genta /@ceramicadoluigi
Luiza Reis do Nascimento/@luluizaizaiza
Marly Mattos /@marlycmattos
Mary Design/@mary_design
Mira Flor. Sorvetes /@miraflor.eco
Nuh! /@plantas_nuh 20 20
Officina Vegana /@officina.vegana
Pedro Pinheiro/@pedropinheirodpl
Pizza Sur BH/@pizza.sur
Roberto Lott /@robertomlott
Sabor de Casa /@sabordecasabhz
S�nia Marins /@soniawebermarins
S�nia Rigueira Cer�mica /@soniarigueira
Suda Portela /@suDaport
Susana Fornari/@susana.fornari
Val�ria Januzzi Teixeira /@valeriajanuzzibh
Verde Companhia /@verde_companhia
Viveg/ @viveg_queijaria
Yes, N�s Temos Caf�/ @yesnostemoscafe
SERVI�O
21ª Quermesse da Mary
Edi��o de cer�mica
Homenagem a Erli Fantini e alunos
Dias 5,6 e 7 de agosto
Sexta e s�bado, de 10h �s 19h
Domingo, de 10h �s 17h
Rua Iva�, 25, Serra
Belo Horizonte