PBH pede 120 profissionais do programa Mais M�dicos

A Prefeitura de Belo Horizonte aderiu ontem ao programa Mais M�dicos, lan�ado na semana passada pelo Minist�rio da Sa�de, que oferece bolsa de R$ 10 mil para quem quiser trabalhar na �rea de aten��o b�sica em lugares preestabelecidos pelo governo federal. A capital pediu a contrata��o de 120 profissionais, a serem empregados em equipes de sa�de da fam�lia. Em Minas, o minist�rio planeja investir pelo menos R$ 979,4 milh�es at� 2014 na compra de equipamentos e na constru��o ou amplia��o de hospitais e outras unidades.

BH � um dos 78 munic�pios mineiros considerados priorit�rios pelo programa, j� que tem �reas de grande vulnerabilidade social. “Barreiro, Venda Nova e a Regi�o Norte, al�m dos aglomerados, s�o as �reas de maior car�ncia”, afirma o secret�rio municipal de Sa�de, Marcelo Teixeira. “Temos dificuldades na periferia, embora paguemos sal�rios mais altos para quem trabalha em regi�es mais afastadas, de mais dif�cil acesso”, diz o prefeito Marcio Lacerda. Atualmente, a capital tem 583 equipes de sa�da da fam�lia, compostas por 1.085 m�dicos generalistas, enfermeiros, auxiliares de enfermagem e agentes comunit�rios.

Demanda

Na lista de prioridades do minist�rio, que tem um total de 1.557 munic�pios, h� oito da regi�o metropolitana. Trinta e uma cidades est�o no Norte, 12 no Vale do Jequitinhonha, oito na Central, sete no Vale do Rio Doce, cinco na Zona da Mata, tr�s no Noroeste, dois no Sul e uma no Centro-Oeste. “Minas tem condi��es de cobrir todo o seu territ�rio”, afirmou o secret�rio de Aten��o � Sa�de do minist�rio, Helv�cio Magalh�es, que participou ontem de encontro na Prefeitura de BH para divulgar o programa. Hoje, o ministro da Sa�de, Alexandre Padilha, se re�ne com gestores municipais em Montes Claros, no Norte de Minas.

At� agora, 13,8 mil m�dicos e 1,2 mil munic�pios se inscreveram no programa em todo o pa�s. O governo pretende admitir ao menos 10 mil profissionais, com prefer�ncia para brasileiros formados no pa�s, mas tamb�m h� possibilidade de contratar estrangeiros graduados no exterior, que precisariam passar por uma forma��o de tr�s semanas em universidades p�blicas e teriam permiss�o para trabalhar por at� tr�s anos no programa.