
“O problema da seguran�a � bem cr�tico, n�o s� em Minas, mas em todo o Brasil”, afirmou. Ele deve permanecer a frente da Defesa Social por cinco meses, at� o fim do governo de Alberto Pinto Coelho. Considerou o per�odo curto, mas se disse otimista para conseguir reduzir os n�meros da viol�ncia. “O que podemos fazer � dar todo nosso esfor�o e conhecimento para que o estado e a popula��o mineira tenham uma seguran�a melhor”, avaliou.
O novo secret�rio citou ainda as a��es de videomonitoramento e os trabalhos no centro integrado de controle como exemplos bem sucedidos para o combate ao crime durante o Mundial. “Um efetivo maior ajuda a reduzir a criminalidade, com policiamento intensivo, mas n�o � s� a figura do policial. Outros programas, como o monitoramento e o centro integrado, funcionaram. Foram feitos para o evento, mas continuar�o funcionado”, disse.
O ex-secret�rio R�mulo Ferraz fez um balan�o do per�odo em que esteve na Defesa Social e destacou a queda nos �ndices de viol�ncia nos �ltimos meses como resultado de um trabalho coordenado entre a secretaria e os comandos das pol�cias. “O n�mero de homic�dios em julho, com 242 mortes registradas at� ontem (dia 31), � o menor desde setembro de 2010. Um resultado que se deve a um conjunto de medidas e opera��es desenvolvidas no estado. Os n�meros dos crimes contra o patrim�nio tiveram aumento mais preocupante, mas tamb�m v�o diminuir cada vez mais”, avaliou R�mulo, que chefiou a Defesa Social por dois anos e quatro meses.
Ao deixar o cargo, o ex-secret�rio, que retornar� ao cargo de promotor do Minist�rio P�blico estadual, ressaltou a necessidade de uma discuss�o mais ampla no pa�s sobre o combate a viol�ncia. Segundo ele, os recorrentes casos em que criminosos presos retornam �s ruas deixam claro a import�ncia de revis�o da legisla��o atual.
