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Estado de Minas

Sem �gua tratada, popula��o de Galileia enfrenta surto de diarreia e v�mito

Popula��o do munic�pio est� consumindo �gua coletada em cisternas e po�os insalubres, o que contribui para aumentar os problemas de sa�de


postado em 20/11/2015 13:18 / atualizado em 20/11/2015 13:32

O munic�pio de Galileia, de 7 mil habitantes, no Leste do estado, passou a enfrentar, desde ontem, o aumento dos casos de diarreia e v�mitos. De acordo com a secret�ria de Sa�de do munic�pio, Marim�rcia Gon�alves Santos, o problema de sa�de � decorrente do consumo de �gua de m� qualidade, diante da dificuldade de abastecimento enfrentada na cidade, impedida de fazer a capta��o no Rio Doce, atingido pela lama de rejeitos de min�rio que vazaram da barragem da Samarco em Mariana.

De acordo com a secret�ria, somente ontem 15 pessoas apresentaram diarr�ia e v�mito na cidade. “Mas esse n�mero para n�s j� � alto, diante da nossa capacidade de atendimento, que � limitada”, disse. Ela relatou que a estrutura de sa�de de Galileia se resume a um pequeno hospital, que, na pr�tica, equivale a um posto de sa�de. Por�m, a preocupa��o maior com um possivel o aumento dos casos � que o estoque soro reidradante e soro fisiol�gico j� acabou. “Comuniquei o fato � Secretaria de Estado de Sa�de, que ficou de nos ajudar”, afirmou.

“Com os problemas no abastecimento, as pessoas de baixa renda e de pouca instru��o passaram a consumir �gua retirada de cisternas e c�rregos de qualquer jeito, sem tratamento . Da� surgiram os casos de diarreia e v�mito”, disse Marim�rcia. Ela salientou que um agravante � o calor na regi�o, que faz com que as pessoas tenham mais necessidade de ingerir liquido, aumentando assim a possiblidade de uso de �gua sem tratamento. O sistema de abastecimento local � administrado pelo Servi�o Aut�nomo de �gua e Esgoto (SAAE) da prefeitura.

Com a interrup��o da capta��o da �gua do Rio Doce, a popula��o de Galileia est� sendo abastecida por caminh�es-pipa. A �gua tratada � buscada em Conselheiro Pena (a 30 quil�metros de dist�ncia). Os caminh�es-pipa foram cedidos pela Samarco, em atendimento � determina��o judicial, que tamb�m faz a entrega de �gua mineral na cidade.

“Mesmo com a �gua tratada dos caminh�es-pipa e a distribui��o de �gua mineral, muitas pessoas acabam consumindo �gua sem nenhum tratamento, por falta de instru��o. O problema que n�o temos pessoal suficiente para orientar os moradores de que n�o podem beber �gua sem tratamento”, argumentou Marim�rcia.


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