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Estado de Minas

Suspeitas de sarampo chegam a cidades da Grande BH; veja n�meros

Embora regi�o metropolitana tenha entrado no mapa dos casos investigados, cobertura vacinal em cidades como a capital beiram � metade do p�blico-alvo. Campanha acaba nesta sexta


postado em 29/08/2018 06:00 / atualizado em 29/08/2018 07:30

Principal alvo da mobilização nacional são crianças entre 1 ano e 4 anos, 11 meses e 29 dias. Porém, coberturas para sarampo e pólio nessa faixa não chegam a 55% em Belo Horizonte(foto: Edésio Ferreira/EM/D.A PRESS)
Principal alvo da mobiliza��o nacional s�o crian�as entre 1 ano e 4 anos, 11 meses e 29 dias. Por�m, coberturas para sarampo e p�lio nessa faixa n�o chegam a 55% em Belo Horizonte (foto: Ed�sio Ferreira/EM/D.A PRESS)
A dois dias do fim da campanha nacional de vacina��o contra o sarampo, Belo Horizonte investiga 14 casos suspeitos da doen�a, que tem tamb�m pelo menos duas notifica��es em Nova Lima, na regi�o metropolitana da capital. A situa��o � mais preocupante quando se considera que a capital tem apenas 53,1% de cobertura vacinal entre crian�as de 1 ano a menos de 5 anos, foco do esfor�o de imuniza��o, que contempla tamb�m a preven��o contra a poliomielite, cuja cobertura n�o � muito diferente: de 53,4%. A meta, nos dois casos, � de 95% de vacina��o. As doses continuam � disposi��o da popula��o, gratuitamente, nas unidades do Sistema �nico de Sa�de (SUS), mas poucas pessoas t�m procurado os postos para a campanha.


�ltimo boletim divulgado pela Secretaria de Estado de Sa�de (SES) mostra que no estado 42 registros ainda est�o sendo apurados. Minas Gerais ainda n�o confirmou casos da doen�a, mas j� s�o 169 registros suspeitos, sendo que 127 foram descartados por exames laboratoriais, e outros 42 ainda est�o sendo investigados pela Funda��o Ezequiel Dias (Funed). Em Belo Horizonte, foram 18 diagn�sticos notificados. Desses, quatro foram descartados. O material gen�tico dos demais 14 pacientes com quadros compat�veis com a doen�a ainda est� sendo analisado.


Em Nova Lima, na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte, uma das notifica��es � de uma crian�a de 7 meses, moradora do Bairro Ch�cara Bom Retiro. De acordo com a assessoria de imprensa da prefeitura local, o beb� j� teve alta. O outro caso suspeito � de um paciente de 5 meses, que mora no Bairro Santa Rita. Ambos os casos est�o sendo analisados pela Funed.
Segundo a administra��o de Nova Lima, assim que os casos foram notificados, foram realizadas visitas domiciliares para identificar todas as pessoas que tiveram contato com as duas crian�as, al�m da avalia��o do hist�rico vacinal de cada uma. “As pessoas pr�ximas que n�o eram vacinadas receberam uma dose de bloqueio contra o sarampo no ato da visita”, informou a prefeitura.

(foto: Arte/EM)
(foto: Arte/EM)


Baixa cobertura � preocupante

Oficialmente, a campanha nacional de vacina��o contra o sarampo e a poliomelite termina sexta-feira, mas, apesar das baixas coberturas, a procura aos postos de sa�de continua fraca. Para tentar aumentar a prote��o vacinal, a prefeitura est� aplicando doses em alunos das unidades municipais de Educa��o Infantil (Umeis). A a��o ocorre em 11 unidades na Regi�o Oeste da cidade at� 4 de setembro. Outras cinco Umeis j� receberam a visita dos t�cnicos da Secretaria Municipal de Sa�de. Na capital, a orienta��o � de que mesmo crian�as que j� receberam duas doses dos imunizantes devem receber refor�o durante a campanha.


Em Nova Lima, as doses da vacina tr�plice viral (que protege contra o sarampo, a rub�ola e a caxumba) ser�o restritas somente a crian�as de 1 ano a 4 anos, 11 meses e 29 dias, na tentativa de atingir a meta estipulada durante a Campanha Nacional de Vacina��o. A partir do m�s que vem, pessoas de 5 a 49 anos dever�o procurar as unidades b�sicas de sa�de do munic�pio para avalia��o do cart�o de vacinas e, se necess�rio, recebimento da imuniza��o.


Questionada sobre as raz�es para a baixa procura pela vacina��o, a Secretaria de Estado da Sa�de informou que o quadro pode ser atribu�do a v�rios fatores. Segundo a pasta, o sucesso do programa nacional de imuniza��o, com redu��o de casos de doen�as evitadas pela vacina��o, � um deles. “A redu��o de casos acabou provocando um efeito inverso do desejado, criando uma falsa sensa��o de que as vacinas n�o s�o mais necess�rias”, informou, em nota.


Outro motivo apontado pela Sa�de estadual � a a��o de grupos que divulgam informa��es falsas sobre a vacina��o. Segundo a pasta, “todas as vacinas s�o inclu�das no calend�rio nacional ap�s an�lise sobre a import�ncia da doen�a e estudos que comprovem que o produto trar� benef�cio e n�o risco para a popula��o”.


A secretaria acrescentou que tem adotado a��es para contornar esses obst�culos e incentivar a vacina��o. Entre elas, citou o repasse de incentivo de R$ 5,8 milh�es para incrementar a campanha nacional de imuniza��o nos munic�pios, de acordo com portaria editada no fim de junho. Listou tamb�m incentivo de R$ 60 milh�es, para melhor estrutura��o de 3.142 salas de vacina que j� funcionam em unidades de sa�de.

 

Saiba mais

Como se pega

 

A transmiss�o do sarampo pode ocorrer de uma pessoa para outra, por meio de secre��es expelidas ao tossir, falar, espirrar ou at� na respira��o. O cont�gio pode se dar ainda por dispers�o de got�culas no ar em ambientes fechados. Por isso, � considerada uma doen�a infecciosa viral extremamente contagiosa. Os principais sintomas s�o manchas avermelhadas em todo o corpo, febre alta, congest�o nasal, tosse e olhos irritados, al�m de poder causar complica��es graves, como encefalite, diarreia intensa, infec��es de ouvido, pneumonia e at� cegueira, sobretudo em crian�as com problemas de nutri��o e pacientes imunodeprimidos.


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