
Em Nova Lima, na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte, uma das notifica��es � de uma crian�a de 7 meses, moradora do Bairro Ch�cara Bom Retiro. De acordo com a assessoria de imprensa da prefeitura local, o beb� j� teve alta. O outro caso suspeito � de um paciente de 5 meses, que mora no Bairro Santa Rita. Ambos os casos est�o sendo analisados pela Funed.
Segundo a administra��o de Nova Lima, assim que os casos foram notificados, foram realizadas visitas domiciliares para identificar todas as pessoas que tiveram contato com as duas crian�as, al�m da avalia��o do hist�rico vacinal de cada uma. “As pessoas pr�ximas que n�o eram vacinadas receberam uma dose de bloqueio contra o sarampo no ato da visita”, informou a prefeitura.

Baixa cobertura � preocupante
Oficialmente, a campanha nacional de vacina��o contra o sarampo e a poliomelite termina sexta-feira, mas, apesar das baixas coberturas, a procura aos postos de sa�de continua fraca. Para tentar aumentar a prote��o vacinal, a prefeitura est� aplicando doses em alunos das unidades municipais de Educa��o Infantil (Umeis). A a��o ocorre em 11 unidades na Regi�o Oeste da cidade at� 4 de setembro. Outras cinco Umeis j� receberam a visita dos t�cnicos da Secretaria Municipal de Sa�de. Na capital, a orienta��o � de que mesmo crian�as que j� receberam duas doses dos imunizantes devem receber refor�o durante a campanha.
Em Nova Lima, as doses da vacina tr�plice viral (que protege contra o sarampo, a rub�ola e a caxumba) ser�o restritas somente a crian�as de 1 ano a 4 anos, 11 meses e 29 dias, na tentativa de atingir a meta estipulada durante a Campanha Nacional de Vacina��o. A partir do m�s que vem, pessoas de 5 a 49 anos dever�o procurar as unidades b�sicas de sa�de do munic�pio para avalia��o do cart�o de vacinas e, se necess�rio, recebimento da imuniza��o.
Questionada sobre as raz�es para a baixa procura pela vacina��o, a Secretaria de Estado da Sa�de informou que o quadro pode ser atribu�do a v�rios fatores. Segundo a pasta, o sucesso do programa nacional de imuniza��o, com redu��o de casos de doen�as evitadas pela vacina��o, � um deles. “A redu��o de casos acabou provocando um efeito inverso do desejado, criando uma falsa sensa��o de que as vacinas n�o s�o mais necess�rias”, informou, em nota.
Outro motivo apontado pela Sa�de estadual � a a��o de grupos que divulgam informa��es falsas sobre a vacina��o. Segundo a pasta, “todas as vacinas s�o inclu�das no calend�rio nacional ap�s an�lise sobre a import�ncia da doen�a e estudos que comprovem que o produto trar� benef�cio e n�o risco para a popula��o”.
A secretaria acrescentou que tem adotado a��es para contornar esses obst�culos e incentivar a vacina��o. Entre elas, citou o repasse de incentivo de R$ 5,8 milh�es para incrementar a campanha nacional de imuniza��o nos munic�pios, de acordo com portaria editada no fim de junho. Listou tamb�m incentivo de R$ 60 milh�es, para melhor estrutura��o de 3.142 salas de vacina que j� funcionam em unidades de sa�de.
Saiba mais
Como se pega
A transmiss�o do sarampo pode ocorrer de uma pessoa para outra, por meio de secre��es expelidas ao tossir, falar, espirrar ou at� na respira��o. O cont�gio pode se dar ainda por dispers�o de got�culas no ar em ambientes fechados. Por isso, � considerada uma doen�a infecciosa viral extremamente contagiosa. Os principais sintomas s�o manchas avermelhadas em todo o corpo, febre alta, congest�o nasal, tosse e olhos irritados, al�m de poder causar complica��es graves, como encefalite, diarreia intensa, infec��es de ouvido, pneumonia e at� cegueira, sobretudo em crian�as com problemas de nutri��o e pacientes imunodeprimidos.
