O destino dos mais de 7 milhões de metros cúbicos (m3) de rejeitos de minério de ferro despejados na Bacia do Rio Paraopeba após o rompimento da Barragem B1, da Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho, será mesmo a cava da referida lavra, como antecipou a reportagem do Estado de Minas desta quinta-feira. A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) liberou nesta sexta-feira a autorização.
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Cava de mina é opção para reacomodar rejeitos lançados em ribeirão no desastre de BrumadinhoMilagre da vida: o Natal de quem escapou por pouco da morte em BrumadinhoSemad vê uso de cava de mina em Brumadinho como positivaÚltima barragem a ameaçar buscas dos bombeiros em Brumadinho é estabilizadaRetirada de rejeito em Brumadinho começa de imediato. Permissão favorece bombeirosEm nota, a Vale informou que a mudança vai facilitará o trabalho de buscas dos bombeiros em áreas ainda não vistoriadas. "O uso do local é a solução definitiva e mais segura para acomodar o rejeito, uma vez que a cava é uma escavação realizada em rocha resistente, controlada e monitorada em termos ambientais, geotécnicos e operacionais", informou a empresa. "Além disso, a cava tem capacidade para receber o volume de rejeito que precisa ser armazenado. O transporte do rejeito até a local será realizado por caminhões, utilizando exclusivamente vias internas do complexo da Vale".