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Estado de Minas PO�OS DE CALDAS

Caso Pavesi: m�dicos acusados de retirar ilegalmente �rg�os de menino v�o a j�ri popular

H� 20 anos, cinco profissionais foram acusados de retirar sem autoriza��o �rg�os de crian�a de 10 anos que havia sofrido um acidente. Segundo as investiga��es, eles teriam induzido a morte da v�tima


14/10/2020 19:32 - atualizado 14/10/2020 20:04

Paulo Veronesi Pavesi tinha 10 anos quando caiu do prédio onde morava, em 2000(foto: Álbum de família)
Paulo Veronesi Pavesi tinha 10 anos quando caiu do pr�dio onde morava, em 2000 (foto: �lbum de fam�lia)
O Superior Tribunal de Justi�a (STJ) manteve a decis�o do Tribunal de Justi�a de Minas Gerais (TJMG) de anular a condena��o de cinco m�dicos envolvidos em uma doa��o irregular de �rg�os, que resultou na morte de um menino de 10 anos, em Po�os de Caldas. O caso ocorreu em abril de 2000. Os r�us haviam sido condenados pelo crime de remo��o de �rg�os seguida de morte. Agora, v�o a j�ri popular por crime doloso contra a vida, ou seja, com inten��o de matar.

 

A decis�o foi do ministro Ribeiro Dantas. Para ele, “n�o houve d�vidas de que os m�dicos removeram os �rg�os da v�tima, causando-lhe dolosamente a morte como consequ�ncia”. Al�m disso, o ministro afirmou que os m�dicos agiram com consci�ncia e vontade n�o apenas de remover os �rg�os, mas tamb�m de matar a crian�a.

 

Segundo a den�ncia do Minist�rio P�blico, os acusados teriam retardado maneiras essenciais para preservar a vida da crian�a o que levou � morte dela e � retirada dos �rg�os sem respeitar, inclusive, a fila de espera de receptores.

 

J�ri marcado 

Segundo o TJMG, o j�ri j� est� marcado para o dia 28 de janeiro de 2021, em Belo Horizonte. 

 

Caso Pavesi 

H� 20 anos, Paulo Veronesi Pavesi, de 10 anos, foi atendido por uma equipe m�dica depois de sofrer traumatismo craniano ao cair de uma altura de 10 metros do pr�dio onde morava. A v�tima foi levada ao Hospital Pedro Sanches, mas, ap�s alguns problemas durante a cirurgia, foi encaminhada � Santa Casa, onde morreu.

 

O pai da crian�a desconfiou das circunst�ncias da morte do filho depois de receber uma conta do hospital de quase R$ 12 mil. Algumas informa��es apontavam a cobran�a de medicamentos para remo��o de �rg�os, que, na verdade, deve ser paga pelo Sistema �nico de Sa�de (SUS).

 

De acordo com o Minist�rio P�blico, a equipe m�dica teria constatado morte encef�lica, mas as investiga��es apontaram que o laudo foi forjado e houve v�rias irregularidades durante o atendimento. 

 

Os envolvidos foram denunciados pelo Minist�rio P�blico por homic�dio qualificado.

Dois anos ap�s a morte do menino, a Santa Casa da cidade foi descredenciada a fazer remo��o e transplantes de �rg�os. A MG Sul Transplantes, entidade gestora dos procedimentos no munic�pio, foi extinta.

(Helena Lima/Especial para o EM) 


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