Na última sexta-feira, o boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde estava com menos informações, como o número total de mortes e de casos confirmados de coronavírus. Logo em seguida, o site do Ministério da Saúde com os dados entrou em manutenção, retornando ao ar por volta das 16h de sábado com várias alterações.
Minutos depois de a imprensa receber os números enviados pela assessoria do Ministério da Saúde, o site da pasta informou dados diferentes, com 525 vidas perdidas e 18.912 registros de pacientes infectados, além de 6.803 pessoas curadas, dado que não havia sido informado no boletim enviado pela assessoria.
A página passou a contar apenas os números de casos e óbitos registrados nas últimas 24 horas, sem os dados totais da doença no país. Também não estão presentes os gráficos que detalhavam a situação da doença em território nacional.
O Brasil chegou a ser excluído da plataforma da Universidade Johns Hopkins, dos Estados Unidos, que abriga dados globais do coronavírus. No entanto, a instituição retornou com os índices brasileiros e afirmou que divulgaria as estatísticas defasadas, até que o site do Ministério da Saúde voltasse ao normal.
Diante da ausência de números, fontes alternativas começaram a surgir na internet, como a plataforma gerenciada pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). Quem também lançou uma base de dados sobre a COVID-19 no Brasil foi o ex-Secretário Executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo, que prometeu atualizar o site de hora em hora, com números obtidos diretamente das secretarias estaduais de saúde do país.
A omissão de dados do Ministério da Saúde chegou a entrar na mira da Procuradoria Geral da República (PGR) que, na noite do último sábado, abriu investigação para apurar as mudanças determinadas pelo Palácio do Planalto à pasta. A PGR deu 72 horaspara que o governo esclareça os motivos da mudança.
Outra polêmica sobre a divulgação dos dados oficiais está no horário. O governo Bolsonaro havia informado que os números seriam liberados às 22h para 'evitar subnotificação'. Mas neste domingo, o boletim foi levado a público por volta das 21h20. Na sexta, o presidente Jair Bolsonaro havia ironizado a TV Globo por não conseguir noticiar as estatísticas brasileiras no Jornal Nacional.
Minutos depois de a imprensa receber os números enviados pela assessoria do Ministério da Saúde, o site da pasta informou dados diferentes, com 525 vidas perdidas e 18.912 registros de pacientes infectados, além de 6.803 pessoas curadas, dado que não havia sido informado no boletim enviado pela assessoria.
A página passou a contar apenas os números de casos e óbitos registrados nas últimas 24 horas, sem os dados totais da doença no país. Também não estão presentes os gráficos que detalhavam a situação da doença em território nacional.
O Brasil chegou a ser excluído da plataforma da Universidade Johns Hopkins, dos Estados Unidos, que abriga dados globais do coronavírus. No entanto, a instituição retornou com os índices brasileiros e afirmou que divulgaria as estatísticas defasadas, até que o site do Ministério da Saúde voltasse ao normal.
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Outra polêmica sobre a divulgação dos dados oficiais está no horário. O governo Bolsonaro havia informado que os números seriam liberados às 22h para 'evitar subnotificação'. Mas neste domingo, o boletim foi levado a público por volta das 21h20. Na sexta, o presidente Jair Bolsonaro havia ironizado a TV Globo por não conseguir noticiar as estatísticas brasileiras no Jornal Nacional.