Luiz Henrique Campos*
Presente na inf�ncia de muitas gera��es de brasileiros nas d�cadas passadas, o caramelo produzido pela Embar�, empresa atuante nas categorias de latic�nios e confeitaria, ainda remete ao bom e velho gosto de inf�ncia por quem o consome. H� 84 anos no mercado, a companhia de origem mineira n�o � sensa��o s� entre os brasileiros. Em busca da manuten��o da qualidade do produto e da aprova��o do paladar dos consumidores do doce, a empresa destaca-se em mais de 40 pa�ses. Mas qual a raz�o para tanto destaque no cen�rio internacional? “O sabor! O mercado externo � muito aberto em rela��o a novos sabores e produtos”, avalia o gerente da divis�o de exporta��o da Embar�, Felipe Antunes.
Dados da Associa��o Brasileira da Ind�stria de Chocolates, Amendoim e Balas (Abicab) p�em o Brasil na 6ª coloca��o no ranking mundial de pa�ses com o maior volume de vendas para o mercado interno e externo no varejo de confeitos de a��car e goma de mascar. Cerca de 88 mil toneladas de doces foram exportados para mais de 137 pa�ses, conforme o balan�o anual publicado pela Abicab em 2019. Estados Unidos, R�ssia, Canad�, Paraguai e Coreia do Sul s�o consumidores estrangeiros de destaque do caramelo produzido pela empresa brasileira. No �ltimo ano, foram exportadas mais de 3,3 mil toneladas da guloseima, totalizando movimenta��o de cerca de R$ 22,7 milh�es de reais nas finan�as da firma.
Questionado sobre qual � a import�ncia da Embar� no cen�rio no mercado externo, Felipe Antunes, respons�vel pela divis�o de exporta��es da empresa, destaca que a firma faz parte de um seleto grupo de empresas integrantes do projeto Brasil Sweets and Snacks, idealizado pela Abicab em parceria com a Ag�ncia Brasileira de Promo��o de Exporta��es e Investimentos (Apex-Brasil). “Hoje, a Brasil Sweets and Snacks � a marca internacional da ind�stria brasileira de chocolates, balas e derivados, e simboliza a modernidade, qualidade e variedade da ind�stria instalada no Brasil. Fazer parte desse grupo contribui para o reconhecimento da marca no mercado externo”, afirma Felipe.
O gerente reconhece que a empresa est� tendo crescente visibilidade em n�vel global e acredita que grande parte dessa notoriedade est� ligada � participa��o em feiras internacionais. “As feiras s�o oportunidade de apresentar os produtos, as novidades, manter contato com profissionais do mercado e conquistar poss�veis clientes”, diz.
Atrelado ao sabor, a Embar� est� sempre inovando na formula��o dos produtos, com o desenvolvimento de itens com mais apelo ao resgate do sentimento de nostalgia da inf�ncia dos clientes mais velhos. Os caramelos s�o produtos de nicho, j� que se diferenciam das outras op��es de doces dispon�veis no mercado por terem leite na composi��o. Dentro desse mercado restrito, a empresa se sobressai, sendo reconhecida mundialmente pela sua qualidade. A linha de gulodices � bem diversificada, mas o carro-chefe em vendas ainda � o tradicional caramelo quadradinho, produzido h� mais de 70 anos. Entre os produtos mais vendidos tamb�m est�o os caramelos sabores chocolate, o cl�ssico chocolate com laranja e os recheados.
EXPOSI��ES A expectativa para 2020 � que o n�mero de exporta��es chegue a 4,2 mil toneladas de caramelos espalhados por todo o mundo. Todo esse reconhecimento estrangeiro fez com que a empresa confirmasse a participa��o em duas renomadas feiras internacionais neste m�s. A ISM, realizada em Col�nia, na Alemanha, na semana passada, � considerada a maior feira de doces e biscoitos do mundo.
Outra exibi��o conhecida que contar� com a participa��o da empresa mineira � a Gulfood, maior feira de alimentos e bebidas do Oriente M�dio, que ocorre em Dubai, nos Emirados �rabes Unidos, entre os dias 16 e 20 deste m�s. Como parte de sua estrat�gia a Embar� tamb�m participar� de outros eventos importantes no mercado internacional. A firma confirmou a presen�a na Sweets and Snacks, em Chicago (EUA); na Sial, feira internacional da ind�stria aliment�cia, realizada em Paris na Fran�a; e na Yummex, refer�ncia para a ind�stria de doces e snacks no Oriente M�dio.
* Estagi�rio sob supervis�o do
subeditor Paulo Nogueira