
A insufici�ncia card�aca caracteriza-se por ser uma doen�a cr�nica em que o cora��o n�o bombeia o sangue na quantidade que deveria ou somente o faz quando a press�o do sangue dentro do cora��o atinge valores muito elevados.
Portanto, de acordo com Heberth Miotto, especialista em cardiologia e terapia intensiva e coordenador m�dico do Centro de Tratamento Intensivo do Hospital Biocor, ela pode ocorrer quando o cora��o n�o consegue bombear o sangue para os vasos, ou encher-se de sangue adequadamente.
Ele explica que, na primeira situa��o, o cora��o vai dilatar-se, principalmente �s custas do ventr�culo esquerdo, e, no segundo caso, o m�sculo card�aco fica endurecido, n�o conseguindo acomodar todo o sangue que retorna, gerando uma alta press�o dentro do cora��o.
No Brasil ocorrem mais de 2 milh�es de casos novos de insufici�ncia card�aca por ano, gerando grande problema de sa�de p�blica. “Al�m de matar mais que alguns tipos de c�ncer, ela pode passar despercebida por v�rios anos antes de come�ar a se manifestar”, afirma
Heberth Miotto, que tamb�m � coordenador da especializa��o de cl�nica m�dica do Biocor Instituto. No pa�s, a causa mais comum � a doen�a arterial coronariana(DAC), na qual h� um estreitamento dos vasos coronarianos, que s�o respons�veis por levar oxig�nio ao m�sculo card�aco, pela presen�a de placas de gordura podendo levar � isquemia e ao infarto. “Tamb�m podem levar a essa condi��o cl�nica altera��es nas v�lvulas card�acas, n�veis press�ricos n�o controlados, inflama��es do m�sculo card�aco, doen�a de chagas e outras causas.”
Heberth Miotto, que tamb�m � coordenador da especializa��o de cl�nica m�dica do Biocor Instituto. No pa�s, a causa mais comum � a doen�a arterial coronariana(DAC), na qual h� um estreitamento dos vasos coronarianos, que s�o respons�veis por levar oxig�nio ao m�sculo card�aco, pela presen�a de placas de gordura podendo levar � isquemia e ao infarto. “Tamb�m podem levar a essa condi��o cl�nica altera��es nas v�lvulas card�acas, n�veis press�ricos n�o controlados, inflama��es do m�sculo card�aco, doen�a de chagas e outras causas.”
Fatores de Risco
Heberth Miotto observa que um fator de risco �nico pode ser suficiente para causar insufici�ncia card�aca, mas uma combina��o de fatores tamb�m pode aumentar o risco da doen�a: press�o arterial elevada; doen�a arterial coronariana; ataque card�aco; diabetes e alguns medicamentos para tratar a doen�a; apneia do sono; cardiopatias cong�nitas; infec��o por v�rus; consumo exagerado de �lcool e batimentos card�acos irregulares.
“Geralmente, a insufici�ncia card�aca � comum em pacientes com press�o alta pois o cora��o precisa fazer mais for�a para bombear o sangue, provocando dilata��o do cora��o ao longo dos anos. A insufici�ncia card�aca n�o tem cura, mas pode ser controlada com o uso regular de rem�dios orais e cuidados com a alimenta��o, al�m de consultas regulares ao cardiologista.”
Os sintomas incluem cansa�o frequente; tosse excessiva durante a noite; incha�o nas pernas, tornozelos e p�s ao final do dia; falta de ar ao realizar esfor�os ou em repouso; palpita��es e calafrios; incha�o abdominal; palidez e dificuldade para dormir com cabeceira baixa.
“O principal sintoma de insufici�ncia card�aca � o cansa�o progressivo que se inicia ap�s grandes esfor�os, mas que com o tempo pode aparecer at� mesmo em repouso. Frequentemente requer exames laboratoriais ou de imagem, tem curso cr�nico, podendo durar v�rios anos ou a vida inteira.”
O tratamento deve ser orientado por um cardiologista e, normalmente, inclui o uso de rem�dios para baixar a press�o, rem�dios para o cora��o ou diur�ticos.“ Al�m disso, � recomendado que o paciente reduza o consumo de sal e de l�quidos e fa�a exerc�cio f�sico regular.”
Segundo ele, o tratamento pode incluir a ingest�o limitada de sal e de l�quidos, bem como o uso de medicamentos com prescri��o. “Em alguns casos, pode ser implantado um desfibrilador ou marca-passo. Nos casos mais graves de insufici�ncia card�aca, em que o paciente n�o faz o tratamento de forma adequada ou n�o h� uma resposta satisfat�ria, pode ser necess�rio fazer um transplante de cora��o.”
Respons�vel t�cnica: Dra. Erika Corr�a Vrandecic, CRM/MG 28.946