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Estado de Minas

Cirurgia card�aca pedi�trica: o delicado procedimento que pode salvar a vida de uma crian�a

Diagn�stico ainda durante o pr�-natal e atendimento com equipe especializada podem garantir que beb�s com malforma��es graves no cora��o sobrevivam, gra�as � interven��o cir�rgica


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postado em 17/07/2018 17:14 / atualizado em 18/07/2018 14:42

Soraya ainda se emociona ao lembrar da cirurgia do filho Theo. Diagnóstico de Transposição das Grandes Artérias foi feito durante o pré-natal(foto: Arquivo Pessoal)
Soraya ainda se emociona ao lembrar da cirurgia do filho Theo. Diagn�stico de Transposi��o das Grandes Art�rias foi feito durante o pr�-natal (foto: Arquivo Pessoal)

 

Prestes a completar dois anos, o pequeno Theo � uma crian�a que aproveita ao m�ximo as brincadeiras t�picas da idade dele. Entre elas, correr e pular pelos cantos da casa.

Quem v� o menino forte e de sorriso largo no colo da m�e n�o imagina que ao nascer, Theo j� havia sido diagnosticado com uma cardiopatia cong�nita e que com apenas cinco dias de vida, passou por uma complexa cirurgia sem a qual ele n�o sobreviveria.

A m�e do menino lembra com emo��o do momento em que descobriu a condi��o do filho. “Fiz o exame morfol�gico por volta da 21ª semana e o m�dico que fez o ultrassom percebeu uma altera��o no cora��o do beb�”, conta Soraya Torres Gaze Jangola, de 39 anos. 

 

Segundo ela, este foi o alerta que deu in�cio � investiga��o sobre a cardiopatia. Descobrir cedo foi essencial para que a equipe m�dica que os acompanhou tra�asse um plano de a��o para garantir que a crian�a recebesse o melhor tratamento desde os primeiros momentos de vida. 


Theo nasceu em julho de 2016, com diagn�stico de Transposi��o das Grandes Art�rias – condi��o em que a aorta e a art�ria pulmonar nascem invertidas, o que cria duas circula��es paralelas e impede que o sangue leve oxig�nio aos �rg�os do corpo.

Cientes da gravidade do caso do beb�, uma equipe multidisciplinar que j� vinha trabalhando h� meses no caso entrou em cena para realizar a complexa cirurgia que permitiu que o menino possa ter uma vida normal.

A doen�a de Theo � uma entre v�rios tipos de anomalias causadas por defeitos anat�micos do cora��o ou grandes vasos que atingem rec�m-nascidos.

Segundo dados do Minist�rio da Sa�de, cerca de 10 a cada 1000 beb�s nascidos vivos sofrem de cardiopatia cong�nita. Em cerca de 80% dos casos, a interven��o cir�rgica � necess�ria.

Marina Pinheiro Rocha Fantini , que faz parte da equipe de cardiologia pedi�trica da Rede Mater Dei, onde o menino Theo foi operado, explica que o diagn�stico precoce � muito importante para garantir um parto seguro e tratamento adequado para o beb� com algum tipo de cardiopatia. “O pr�-natal � essencial porque durante o ultrassom � poss�vel perceber se h� algo errado.

Em caso de suspeita ou de algum fator de risco pr�-existente, o especialista pode pedir uma ecocardiografia fetal, que � feita no per�odo entre 24 e 28 semanas de gesta��o. Com este exame � poss�vel detectar uma cardiopatia no beb� ainda no �tero da m�e”, esclarece a m�dica.

 Feito o diagn�stico, entra em a��o uma equipe formada por v�rios especialistas que, juntos, ter�o condi��es de definir a melhor abordagem para o tratamento da crian�a que est� para nascer.

Extremamente delicada, a cirurgia card�aca em rec�m-nascidos demanda cuidados ainda mais especiais do que aqueles necess�rios para uma interven��o em um cora��o adulto. “Trabalhar em um campo t�o pequeno � muito dif�cil.

Os pontos s�o muito sutis e o cirurgi�o necessita de lupa para enxergar os fios. Al�m disso, � preciso uma equipe de profissionais especializados para a opera��o”, detalha Marina.

A cardiologista pedi�trica explica que na Rede Mater Dei os beb�s s�o acompanhados por cardiologista pedi�trico, anestesista, cirurgi�o cardiovascular pedi�trico, hemodinamicista, ecocardiografista e terapia intensiva.

 Cirurgi�o cardiovascular pedi�trico do Mater Dei, Marcelo Frederique de Castro destaca ainda que “o �xito do procedimento depende da qualidade, do desempenho e das intera��es da equipe multidisciplinar e tamb�m do laborat�rio de hemodin�mica, sala h�brida, tomografia computadorizada, resson�ncia nuclear magn�tica, ecocardiograma, incluindo a ecocardiografia fetal”.

A equipe multidisciplinar da Rede Mater Dei de Sa�de atua do diagn�stico pr�-natal, ao acompanhamento p�s -parto e defini��o do tratamento em todas as fases da vida da crian�a . “� um atendimento muito humanizado e individualizado. Cada caso � um caso e cada crian�a precisa ser operada em um momento espec�fico da vida.

Umas ser�o logo depois de nascer, outras precisam crescer um pouco”, afirma Marina Fantini. Para Soraya, perceber este diferencial na equipe que a atendeu durante a gravidez fez muita diferen�a para enfrentar o momento da cirurgia do Theo. “Encontrei com o cirurgi�o com anteced�ncia e calma.

Ele explicou com delicadeza um procedimento que era de alto risco, sem me esconder nada, nos m�nimos detalhes. Isso me deixou muito consciente do que aconteceria quando meu filho nascesse.

Por isso, n�o tive nenhum problema em entreg�-lo nas m�os daquela equipe. Eles me prepararam durante quase 20 semanas”, relata a m�e do garoto.

 Com visitas semestrais ao consult�rio da cardiologista para acompanhamento m�dico, Soraya comemora o fato de o filho ter uma vida normal, como qualquer outra crian�a.

Ela ainda faz quest�o de deixar uma orienta��o para as futuras mam�es. “Se eu puder dar uma dica, digo que escolham um bom profissional para fazer o ultrassom, que te acompanhe durante todo o pr�-natal.

Ele pode ser determinante para detectar qualquer complica��o”, aconselha.

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