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Equipe m�dica trabalha contra o tempo para salvar v�timas de doen�as do cora��o
Agilidade e assertividade s�o apontadas como essenciais para aumentar as chances de sobreviv�ncia de um paciente com doen�a card�aca em caso de urg�ncia. Gest�o, an�lise de resultados e equipe multidisciplinar s�o diferenciais que salvam vidas
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postado em 23/08/2018 17:24
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atualizado em 29/08/2018 11:21
(foto: Banco de Imagem)
Quando Alexandre Alves da Silva, de 59 anos, deu entrada no hospital em 13 de fevereiro, ele j� havia sofrido tr�s paradas cardiorrespirat�rias. Come�ava ent�o uma corrida contra o tempo dentro da unidade de sa�de para garantir que o paciente – que apresentava todos os sinais de ter sofrido um infarto –, recebesse a aten��o adequada para aumentar as chances de sobreviv�ncia.
A preocupa��o com um protocolo de atendimento que priorizou tanto a agilidade quanto a assertividade possibilitou que Alexandre, hoje com 60 anos, voltasse � rotina normal de trabalho e at� mesmo a praticar as atividades f�sicas que ele tanto gosta.
A esposa de Alexandre lembra com detalhes do dia em que o marido se sentiu mal enquanto jogava peteca com amigos em um clube de Belo Horizonte. “Ele parecia bem. Tinha reclamado apenas de uma queima��o no est�mago, mas queria jogar uma �ltima partida antes de irmos embora. Sa� de perto dele, mas logo uma pessoa me chamou dizendo que ele estava passando mal. Quando cheguei, ele j� estava ca�do, com parada card�aca”, conta Luzia Antunes de Amorim Alves.
Os procedimentos iniciais de primeiros socorros foram feitos ainda no clube. Massagem card�aca e tamb�m um desfibrilador externo autom�tico (DEA) foram utilizados at� a chegada da ambul�ncia, que o encaminhou ao hospital com estrutura para atend�-lo.
“Ele foi atendido muito rapidamente. Fizeram v�rios exames e precisaram desobstruir uma art�ria. Foram 18 dias no hospital mas, gra�as a Deus, ele est� de volta”,comemora Luzia.
Para Henrique Patrus, coordenador geral do servi�o de cardiologia da Rede Mater Dei, onde Alexandre foi internado, a agilidade no momento do atendimento e a precis�o do diagn�stico s�o essenciais para elevar as chances de sobreviv�ncia do paciente, tanto em casos de infarto quanto de outras doen�as card�acas. “Essa agilidade come�a ainda na recep��o, quando o paciente precisa ser identificado como urg�ncia e uma suspeita de diagn�stico j� tem de ser levantada pelo enfermeiro durante a triagem. A partir da�, h� um protocolo espec�fico a seguir pela equipe de especialistas”, explica o m�dico.
Luzia Antunes comemora a recupera��o do marido Alexandre, que sofreu um infarto no in�cio de 2018.
(foto: Acervo Pessoal)
O tempo de atendimento em caso de infarto, por exemplo, precisa ser cronometrado de acordo com par�metros internacionais, que estipulam at� 90 minutos para reduzir as chances de mortalidade e les�es permanentes. A m�dia de atendimento da Rede em 2018 � de 75,4 minutos. “A gente valoriza o cumprimento dessas metas, mede e busca melhor�-las sempre. Mas n�o podemos correr e errar. Por isso, o diagn�stico tem que ser assertivo”, destaca Patrus.
Para ajudar os especialistas nesse sentido, a tecnologia se torna uma aliada indispens�vel. Ter � disposi��o equipamentos para realiza��o de exames como ecocardiografia, ergometria, ergoespirometria e MAPA, Holter e Tilt Test, medicina nuclear, tomografia card�aca e resson�ncia magn�tica podem ser determinantes para um diagn�stico preciso em caso de cardiopatias.
Al�m de toda a estrutura necess�ria para atendimento de urg�ncias e emerg�ncias, que inclui unidades de interna��o, pronto-socorro cardiol�gico e um centro de terapia intensiva cardiovascular, o hospital desenvolve programas voltados para prevenir a ocorr�ncia de problemas card�acos graves. Na Rede Mater Dei, pacientes contam, por exemplo, com o check-up cardiol�gico, que fornece uma avalia��o preventiva e diagn�stico precoce de doen�as do cora��o.
Outro programa, denominado Mais Sa�de, cuida de quem j� tem diagn�stico, como � o caso de pessoas com insufici�ncia card�aca, arritmias, marca-passo card�aco, colesterol muito alto ou outras doen�as. Nesse caso, segundo Henrique Patrus, os pacientes recebem um cuidado especial que proporciona mais qualidade de vida e evita que novos eventos aconte�am.
No caso de Alexandre, que passou por um grande susto no in�cio do ano, prevenir se tornou palavra de ordem. Segundo Luzia, o marido j� voltou ao trabalho de banc�rio, retornou �s quadras para jogar peteca, mas segue uma rotina de cuidados com o cora��o. “Ele toma os rem�dios e faz consultas peri�dicas. Tamb�m reduziu o sal da alimenta��o e est� se exercitando, como sempre gostou de fazer. Hoje posso dizer que ele j� est� praticamente 100%”, comemora.