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Estado de Minas

Procedimentos efetivos t�m salvado pacientes que sofrem AVC em Belo Horizonte


Rede Mater Dei de Saúde
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Rede Mater Dei de Sa�de
postado em 26/10/2018 15:28 / atualizado em 26/10/2018 18:29

Atendimento de excelência ao dar entrada no hospital é fator determinante para diminuir as taxas de óbito. (foto: Banco de Imagem)
Atendimento de excel�ncia ao dar entrada no hospital � fator determinante para diminuir as taxas de �bito. (foto: Banco de Imagem)

 
O acidente vascular cerebral (AVC) � a principal causa de morte entre adultos no Brasil, respons�vel por 10% dos �bitos no pa�s, segundo dados do Minist�rio da Sa�de. A batalha para reduzir este n�mero passa diretamente pelo reconhecimento r�pido dos sintomas e por um atendimento de excel�ncia ao dar entrada em um hospital. Foi justamente o que salvou o estudante de administra��o Leandro de Vasconcelos Messias, de 35 anos. 

Em mar�o de 2017, Leandro deu entrada no pronto-socorro da Rede Mater Dei depois de sentir dores no pesco�o,  queda de press�o e formigamento do lado esquerdo do corpo.

Quem o v� hoje levando uma vida normal n�o imagina que ele foi v�tima de um AVC, doen�a que deixa cerca de 70% das v�timas sem condi��es de retornar ao trabalho  devido �s sequelas. A recupera��o bem sucedida pode ser atribu�da ao atendimento �gil e preciso dentro do hospital. 

“A agilidade com que me atenderam e os exames precisos foram determinantes. Conseguiram saber exatamente onde estava o co�gulo e a cirurgia foi precisa, fazendo  com que meu c�rebro voltasse a ser irrigado rapidamente”, lembra o estudante. 
 
Leandro de Vasconcelos Messias comemora vida normal após um AVC(foto: Arquivo pessoal)
Leandro de Vasconcelos Messias comemora vida normal ap�s um AVC (foto: Arquivo pessoal)

 
O tempo entre o surgimento dos sintomas de Leandro e o deslocamento dele at� o hospital foi essencial para que o tratamento evitasse qualquer sequela.  No entanto,  segundo a  Organiza��o Mundial do AVC, estima-se que 70% das pessoas n�o reconhecem corretamente os sinais da doen�a e 30% demoram mais de 24 horas para procurar assist�ncia m�dica. 

 “Tempo � primordial. E o tempo que temos para fazer os tratamentos que possam minimizar ou reverter as consequ�ncias do AVC � muito curto”, alerta o coordenador do servi�o de neurologia do Mater Dei Contorno, Gustavo Daher.

O m�dico explica que o intervalo entre a chegada ao hospital e o in�cio do tratamento - chamado de Porta-Agulha - pode salvar uma vida. “Quando a equipe do hospital � treinada e equipada para diagnosticar e tratar rapidamente o paciente, o risco de morte diminui e as chances de o paciente voltar a ser independente aumentam muito”,  afirma Daher. 

O ideal � que o paciente com sintomas de AVC seja atendido em menos de uma hora. “� o que chamados de ‘hora de ouro’. Nesse per�odo a equipe deve conseguir realizar todo o procedimento. Por isso � t�o importante o treinamento nos hospitais”, esclarece o coordenador. 

Na Rede Mater Dei, por exemplo, o tempo m�dio para o paciente receber o tratamento trombol�tico -medicamento que dissolve o co�gulo e restabelece o fluxo sangu�neo - a partir da chega na unidade hospitalar � de 46 minutos, mais r�pido que a meta da Organiza��o Mundial do AVC, que � de 60 minutos. “Buscamos a efici�ncia. O profissional de enfermagem � capacitado para perceber um poss�vel AVC assim que o paciente d� entrada na unidade e, em seguida, temos um c�digo que aciona todos os setores para receber a v�tima”, esclarece Daher. 

O neurologista da Rede Mater Dei Henrique Freitas da Silva explica o motivo de as chances de sobreviv�ncia de um paciente com AVC diminu�rem quando o socorro n�o � prestado rapidamente. “No AVC, uma �rea do c�rebro deixa de receber sangue com nutrientes e oxig�nio. Dessa forma, os sintomas decorrem da disfun��o da �rea acometida e variam muito de acordo com a localiza��o. Se uma �rea deixa de receber sangue, ela deixa de funcionar rapidamente”, diz o m�dico.

Silva ressalta que o tratamento precoce � o que vai garantir que o dano ao c�rebro seja menor. “� muito importante que isso seja feito rapidamente”, diz. O neurologista orienta que o paciente com suspeita de AVC deve ser levado imediatamente ao hospital. Na unidade, ele precisa ser submetido a exames laboratoriais rapidamente, al�m de passar por uma tomografia de cr�nio, capaz de identificar se o AVC � isqu�mico ou hemorr�gico. 
 
 Se o AVC detectado for isqu�mico, o mais comum, h� uma s�rie de medidas que podem ser adotadas nas primeiras horas para diminuir a extens�o do dano. Isso envolve desde o uso de medicamentos que podem ser usados at� 4,5 horas depois do in�cio dos sintomas, at� cirurgias, que podem ser realizadas at� seis horas, com possibilidade de extens�o para at� 24 horas, contadas a partir do in�cio dos sintomas em casos selecionados. “Hoje, muitos pacientes que tiveram AVC levam vida normal, com pequenas sequelas e pequeno impacto na qualidade de vida”, observa Silva. 

Como identificar

O acidente vascular cerebral ocorre quando h� o comprometimento do fluxo sangu�neo no sistema nervoso central. No AVC isqu�mico, tipo mais comum da doen�a, um co�gulo obstrui ou reduz drasticamente a circula��o no vaso.

No caso do AVC hemorr�gico, conhecido popularmente como “derrame”, acontece a ruptura do vaso e o sangue se espalha para o interior do c�rebro. 

Pessoas acima de 60 anos t�m maior chance de sofrer um AVC, mas a doen�a tamb�m atinge os mais jovens e pode vitimar at� mesmo crian�as. � preciso ficar atento aos sintomas, que surgem logo que o acidente vascular cerebral acontece.

Os sinais mais comuns s�o: fraqueza ou formigamento na face, bra�o ou perna (principalmente em um dos lados do corpo); confus�o; altera��o da fala; dificuldade de compreens�o; altera��o na vis�o; tontura; altera��o na coordena��o e equil�brio; dor de cabe�a s�bita e intensa sem causa aparente. 

Alguns fatores aumentam os riscos de uma pessoa sofrer um AVC ao longo da vida. A Sociedade Brasileira de Doen�as Cerebrovasculares destaca os mais preocupantes.

Al�m da idade, sedentarismo, uso de �lcool e drogas, tabagismo, colesterol alto e diabetes elevam os riscos do surgimento da doen�a. Quem j� sofreu um AVC ou princ�pio de derrame ou tem diagn�stico de problemas card�acos  tamb�m deve redobrar os cuidados com a sa�de. 

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