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Estado de Minas SA�DE

Volta �s aulas: cuidados podem facilitar a adapta��o escolar e evitar doen�as

Consultas regulares com pediatras e manuten��o do cart�o de vacina podem facilitar o processo de adapta��o � nova rotina.


Rede Mater Dei de Saúde
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Rede Mater Dei de Sa�de
postado em 20/02/2019 15:24 / atualizado em 20/02/2019 15:38


Uma nova turma, uma nova rotina, novos ares. O in�cio da vida escolar de uma crian�a traz muitas novidades e mexe com a rotina dos pequenos. Para n�o deixar que esse per�odo se torne perturbador tanto para as crian�as, quanto para os pais, � importante tomar alguns cuidados e, principalmente, ficar atento � sa�de.

Com a volta �s aulas, os filhos costumam ficar doentes, uma vez que eles passam a ter contato com outras crian�as e, consequentemente, com v�rus e bact�rias. No entanto, os pediatras da Rede Mater Dei afirmam que h� v�rias formas de amenizar os sintomas e fortalecer a defesa das crian�as. 

Cuidados com os pequenos


Para os mais novos, entre seis meses e quatro anos, que d�o in�cio � uma vida em grupo, seja em creche ou escola, o coordenador do servi�o de neonatologia da Rede Mater Dei, Paulo Poggiali, diz que, al�m de uma alimenta��o saud�vel, � essencial manter o aleitamento materno.  “As crian�as v�o para a creche e escola cada vez mais cedo e a nossa preocupa��o maior � com esses pequenos, que s�o mais suscet�veis � doen�as, independente da �poca do ano, por conta dos anticorpos que eles n�o conseguem criar com tanta efici�ncia. � importante que os pais fa�am o acompanhamento com o pediatra e mantenham o cart�o de vacina��o em dia”.

Ele explica que at� os seis meses, os anticorpos do beb� n�o s�o criados pela crian�a, mas sim pela m�e. Essa defesa � repassada  atrav�s do leite materno e tem um tempo de vida ou prazo de validade que, geralmente, s�o de seis meses e a imunidade s� volta a atingir o n�vel satisfat�rio ap�s os quatros anos de idade. 

Vacina��o � fundamental 


O coordenador do centro de pediatria da Rede Mater Dei, Luis Fernando Andrade de Carvalho, refor�a tamb�m que � comum que a crian�a desenvolva em torno de seis a dez infec��es no primeiro ano da vida escolar, independente da idade, porque ainda est�o com o sistema imunol�gico em forma��o. Por isso, ele reitera a import�ncia de manter e respeitar o calend�rio de vacina��o.

"Essa imuniza��o � fundamental para evitar a transmiss�o de algumas doen�as e proteger n�o s� as crian�as, mas o meio escolar como um todo. Mesmo assim, isso n�o quer dizer que a crian�a vai estar imune. Por exemplo, a vacina da gripe evita casos graves da doen�a como a pneumonia, a influenza, mas n�o protege daquele resfriado comum. Ent�o � importante que os pais fa�am uma consulta com o pediatra e avalie a sa�de dos filhos sempre, mesmo com as vacinas em dia", afirma. 

Os pediatras fazem um alerta e afirmam que h� uma medida ainda mais importante quando se fala em doen�as pedi�tricas na escola: n�o mandar o filho para o conv�vio com outras crian�as quando ele estiver doente. “�s vezes a crian�a acorda com febre, mas sem outros sintomas mais graves. A m�e d� um rem�dio e manda o filho para escola. L� ele contamina o ar e todas as outras crian�as que est�o no mesmo ambiente passam a estar suscet�veis � doen�a, causando uma rea��o em cadeia”, explica Poggiali.

De acordo com ele, basta apenas a mudan�a de ambiente para que os pequenos desenvolvam alguma infec��o. “Muitas vezes n�o h� nem necessidade absoluta de que eles estejam doentes, basta que venham de outro contexto de flora bacteriana, que n�o � o de seu costume, para ele desenvolver uma rea��o, que pode ser um quadro de virose ou infec��o”, revela.

Higieniza��o e alimenta��o saud�vel 

 
Por isso, os especialistas acrescentam que a higieniza��o correta  e alimenta��o saud�vel s�o grandes aliadas quando o quesito � sa�de na escola. Cuidados b�sicos como lavar bem as m�os antes das refei��es, proteger com o bra�o quando tossir, n�o compartilhar alimentos e talheres devem ser ensinados para as crian�as desde cedo.  “Al�m disso, a orienta��o que passamos para os pais � de sempre valorizar uma alimenta��o saud�vel. � preciso evitar guloseimas, enlatados, alimentos que podem estragar com facilidade, biscoitos e refrigerantes. O ideal � levar um lanche composto por frutas, sucos e �gua”, avalia Luis Fernando.

De olho nas mochilas 


Na lista de recomenda��es, h� outro ponto que n�o deve ser menosprezado pelos pais da crian�a ou adolescente, que � o peso da mochila. De acordo com os pediatras, a regra b�sica diz que a bolsa n�o deve ultrapassar 10% do peso de quem vai carreg�-la. No entanto,  eles alertam que a regra pode variar de acordo com a estatura da crian�a e � preciso uma aten��o redobrada dos pais. “Pode ser que essa mochila tenha menos que 10% do peso da crian�a e ela, mesmo assim, apresente problemas de postura que podem acarretar num problema grave. A crian�a e o adolescente ainda t�m os ossos em forma��o. O ideal � deixar parte do material na escola e usar uma mochila de rodinhas”, explica Luis Fernando. 

Aten��o aos pequenos sinais 


Outras duas avalia��es que merecem total aten��o dos pais � sobre a vis�o e audi��o que influenciam tanto na sa�de, quanto no rendimento escolar das crian�as. De acordo com Poggiali, � comum que muitas crian�as descubram problemas de vis�o e audi��o no ambiente escolar.

“Pais e professores devem ficar atentos �s queixas visuais feitas pelos estudantes, como dificuldade de ler � dist�ncia e dores de cabe�a. Recomendo que os pais fa�am uma avalia��o com especialistas de ano em ano, caso a crian�a n�o tenha nenhuma disfun��o, ou de seis em seis meses, caso ela apresente algum problema. Antes, t�nhamos que esperar a crian�a falar para ela contar o que estava vendo e poder detectar algum problema, hoje, com as novas t�cnicas, isso pode ser feito muito mais cedo, sem depender do entendimento da crian�a”, explica Poggiali. 

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