Planos de sa�de investem em rede pr�pria de atendimento

Na sa�de suplementar, a verticaliza��o se baseia na constru��o de servi�os pr�prios e � vista hoje como uma estrat�gia para que os planos de sa�de se tornem mais fortes e competitivos, al�m de manter e assegurar uma melhor qualidade de atendimento, contribuindo com o controle de custos. 

 

Em 2014, uma pesquisa da Ag�ncia Nacional de Sa�de Suplementar (ANS) mostrava que 40% dos planos m�dicos do Pa�s j� ofereciam hospitais e laborat�rios pr�prios. Dados da Associa��o Brasileira de Planos de Sa�de (Abramge) apontam que, em 2018, o setor registrou R$ 16,7 bilh�es em investimento em rede assistencial, o que representa um crescimento de 99,9% em valores nominais, saltando de R$ 8,3 bilh�es em 2013 para R$ 16,7 bilh�es em 2018. 

 

“A verticaliza��o permite que todo um conjunto de servi�os seja prestado com o mesmo objetivo, seja operadora, cl�nica ou hospital, todos trabalhando para oferecer o melhor resultado para o paciente, que � um atendimento de qualidade e eficiente”, afirma Reinaldo Scheibe, presidente da Abramge. 

 

Segundo Aylan C�sar de Melo, diretor de Integra��o e Mercado da Unimed Federa��o Minas, a verticaliza��o tem sido puxada pelas organiza��es l�deres de mercado, como o Sistema Unimed mineiro, que est� presente em 98% de Minas Gerais, e, desde 2015, adotou o investimento em redes pr�prias como bandeira. 

 

A amplia��o da rede pr�pria da Unimed no estado j� resultou na cria��o de 15 hospitais, 15 laborat�rios, 13 farm�cias, 24 unidades de pronto atendimento, 25 cl�nicas, 43 n�cleos de promo��o � sa�de e 80 ambul�ncias. 

 

A mais recente aquisi��o foi o Hospital S�o Jos�, em Passos, que era arrendado pela Unimed Sudoeste de Minas desde 2008. Com a compra, poder�o ser atendidos mais de 8.600 clientes da Unimed Sudoeste de Minas e cerca de 20 mil de outras Unimeds e conv�nios diversos.