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Estado de Minas

Est�tua de Cristo vira pol�mica em Bocai�va


26/12/2008 07:00 - atualizado 08/01/2010 03:54

De acordo com o atual prefeito, Alberto Caldeira, serão gastos R$ 875 mil com o 'complexo turístico'
De acordo com o atual prefeito, Alberto Caldeira, ser�o gastos R$ 875 mil com o "complexo tur�stico" (foto: Luiz Ribeiro/EM/D.A Press)
Terra do legend�rio pol�tico Jos� Maria Alkimin, do soci�logo Herbert de Souza, o Betinho, e do ministro Patrus Ananias, Bocai�va – de 44,6 mil habitantes, a 369 quil�metros de Belo Horizonte, no Norte de Minas – vive uma pol�mica em torno de uma obra, que, tal como seus filhos ilustres, marcar� a cidade para sempre: uma est�tua do Cristo Misericordioso, com 38 metros de altura. O tamanho � o mesmo do da est�tua do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, eleita em 2007 uma das sete novas maravilhas do mundo.

O monumento � uma id�ia do prefeito de Bocai�va, Alberto Caldeira (PMDB), e faz parte de um complexo tur�stico que inclui, tamb�m, um centro de artesanato, restaurante, lanchonete e uma quadra poliesportiva, todos no Bairro Zumbi, ponto mais alto da �rea urbana. O investimento total � de R$ 875 mil. Nos �ltimos dias, a atual administra��o intensificou o ritmo dos trabalhos com o objetivo de terminar a obra at� a pr�xima quinta-feira, quando Caldeira deixar� a prefeitura concluindo o segundo mandato, mas sem conseguir eleger o sucessor.

A� surgiu a pol�mica, pois o prefeito eleito, Ricardo Veloso (PSDB), advers�rio ferrenho de Caldeira, disse que n�o considera a obra prioridade e que poder� at� interromp�-la se o custo for muito elevado e n�o existir dinheiro em caixa para a conclus�o imediata. O novo prefeito diz que n�o tem posi��o formada contra a est�tua do Cristo e as constru��es complementares. "Mas n�o acho que � uma obra priorit�ria. Al�m disso, a cidade tem outros problemas que precisam ser resolvidos imediatamente, como a regulariza��o do sistema de abastecimento de �gua, que vem faltando em v�rios bairros", observa.

Veloso disse que n�o tem predisposi��o de paralisar totalmente a obra. Mas avisa: "se n�o for deixado recurso em caixa para fazer os servi�os que faltam, vamos ter de interromper, pois teremos de cuidar de outras quest�es que a popula��o reivindica com mais urg�ncia". Veloso tamb�m reclama que o atual prefeito decidiu construir a est�tua do Cristo e as obras complementares “sem consultar a comunidade”. Ele disse que n�o foi informado sobre qual o montante de recursos gastos no empreendimento. Afirmou ainda que correu coment�rios na cidade de que parte da obra teria sido custeada com recursos do Servi�o Aut�nomo de �gua e Esgoto (SAAE).

Conv�nios


O prefeito Alberto Caldeira desmente que tenha aplicado dinheiro do SAAE na constru��o do monumento, que tem uma altura equivalente a um pr�dio de 13 andares. Segundo ele, no “complexo tur�stico”, dos R$ 875 mil investidos, a maior parte dos recursos (R$ 575 mil) foi liberada pelos minist�rio do Turismo e do Esporte, por meio de conv�nios firmados com o munic�pio.

Alberto Caldeira nega que a obra tenha car�ter de promo��o pessoal. "Trata-se de uma obra estruturante para Bocai�va, que ganha condi��es de explora��o tur�stica, atraindo visitantes de outros munic�pios. N�o tem nada de personalismo", assegura o prefeito, lembrando que o fato de construir a obra no fim de sua segunda administra��o � apenas uma coincid�ncia.


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