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Estado de Minas

Tropa de choque tenta convencer PDT a votar m�nimo de R$ 545


postado em 15/02/2011 06:27 / atualizado em 15/02/2011 07:46

Clique aqui para ampliar o infográfico(foto: Beto Noves/EM/DAPress)
Clique aqui para ampliar o infogr�fico (foto: Beto Noves/EM/DAPress)
O Pal�cio do Planalto determinou que os ministros pressionassem suas bancadas a votar no sal�rio m�nimo proposto pelo governo, de R$ 545. E colocou em uma encruzilhada o titular do Trabalho, Carlos Lupi. O presidente do PDT foi o �nico a se declarar favor�vel aos R$ 560, fruto de um acordo costurado pelo partido com as centrais sindicais e a oposi��o. Pressionado pelo governo, que n�o admite dissid�ncias, ele re�ne a bancada �s 10h, mas sabe que dificilmente a legenda aceitar� o valor estabelecido pela equipe econ�mica.

Repetindo estrat�gia que deu certo na elei��o para a Presid�ncia da C�mara dos Deputados, a articula��o pol�tica do governo decidiu cobrar dos ministros o controle sobre as respectivas bancadas. Al�m do PDT, h� o receio de que outros partidos oficialmente fechados com o m�nimo de R$ 545 tenham altos �ndices de trai��o na vota��o em plen�rio. At� mesmo o PT, partido da presidente Dilma Rousseff, amea�a ir rachado para a vota��o, pelo menos no Senado.

Sob a mira dos cortes, os titulares de pastas com or�amentos generosos na Esplanada correram para refor�ar o reajuste defendido pelo governo. “O PMDB � um aliado do governo, e � nessas horas que se tem que ter a solidariedade dos aliados”, pediu o ministro da Previd�ncia, Garibaldi Alves. O ministro das Rela��es Institucionais, Luiz S�rgio, refor�ou que o Pal�cio do Planalto n�o trabalha com nenhuma hip�tese que n�o seja a aprova��o do m�nimo de R$ 545. “Acreditamos que os aliados n�o faltar�o, acima de tudo, ao pa�s. Temos uma rela��o de confian�a com os partidos que comp�em a base”, afirmou S�rgio.

Em resposta ao apelo do Planalto, Lupi marcou reuni�o com os 28 deputados e quatro senadores do partido em um hotel no Centro do Plano Piloto. O encontro concorrer� com a exposi��o que o secret�rio-executivo do Minist�rio da Fazenda, N�lson Machado, far� aos parlamentares, sobre a necessidade de se aprovar o m�nimo do governo. A inten��o de Lupi � costurar uma sa�da estrat�gica para o partido em plen�rio.

O Pal�cio do Planalto aposta que ter� pouco mais de 300 votos favor�veis ao m�nimo – s�o necess�rios 257. O maior receio do governo � de que uma dissid�ncia do PDT abra espa�o para trai��es pontuais, apertando essa conta.

O l�der do governo na C�mara, C�ndido Vaccarezza (PT-SP) aposta que o reajuste proposto pelo Executivo ser� aprovado com relativa folga e garante que manter� a corda esticada nas negocia��es. “Quem n�o estiver com o governo vai ter de se explicar. N�o tem conversa aberta, e n�o vamos mudar o que j� havia sido acordado com as centrais, que era reajustar o sal�rio para R$ 545”, disse. Pelas contas do governo, PT, PMDB, PR, PTB, PCdoB e PP devem votar integralmente na proposta oficial. O PSB anunciar� posi��o quarta-feira.

Nesta ter�a-feira, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, falar� na comiss�o geral marcada pela C�mara para explicar os c�lculos do governo � base aliada e oposi��o.


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