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Estado de Minas

Planalto mant�m Lupi sob avalia��o depois de postura do PDT na vota��o do m�nimo


postado em 18/02/2011 06:43 / atualizado em 18/02/2011 07:23

Depois da postura err�tica na vota��o do sal�rio m�nimo, o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, estar� sob avalia��o constante do Pal�cio do Planalto nos pr�ximos meses. Embora tenha conseguido alterar votos pedetistas favor�veis ao sal�rio m�nimo de R$ 560, articuladores pol�ticos do governo acreditam que Lupi, presidente licenciado do PDT, demorou a agir e evitou se expor na defesa pela remunera��o estabelecida pela equipe econ�mica, de R$ 545. A postura de confronto, inclusive envolvendo colegas de Esplanada, colocou o ministro como alvo priorit�rio da pr�xima reforma ministerial.

Na quinta-feira, depois da ressaca pela batalha do sal�rio m�nimo no Congresso, o governo federal come�ou a avaliar a atitude de aliados durante a vota��o de quarta-feira. Por ter trombado com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e s� aceitar enquadrar o PDT depois de uma conversa pessoal com a presidente Dilma Rousseff, Lupi conseguiu reunir boa parte da insatisfa��o do governo, antes direcionada ao PMDB.

A avalia��o do Planalto � que o ministro fez exatamente o oposto da conduta defendida por Dilma na primeira reuni�o interministerial, no m�s passado. Na ocasi�o, ela pediu aos titulares da Esplanada fidelidade e que evitassem cobran�as p�blicas que expusessem os colegas. Ao bater de frente com Mantega pelos R$ 560 e retardar a interven��o junto aos parlamentares de seu partido, Lupi irritou outras legendas da base aliada e, principalmente, o n�cleo pol�tico do governo. "O PDT errou pela sua estrat�gia. Eles tinham de se aliar ao governo. Queremos unidade na base. Enquanto partidos aliados caminharam em uma dire��o, o PDT resolveu, sozinho, caminhar em outra", reclama o l�der do PT na C�mara, deputado Paulo Teixeira (SP).

Mesmo com a contagem final dos votos mostrando que 16 deputados pedetistas haviam votado com o governo e nove foram contr�rios aos R$ 545, a interpreta��o do Executivo � que Lupi fez pouco, especialmente se comparado a outros aliados — o vice-presidente da Rep�blica, Michel Temer, por exemplo, chegou a ir pessoalmente ao Congresso para enquadrar peemedebistas, enquanto o l�der do PMDB, Henrique Eduardo Alves (RN), convocou deputados licenciados para garantir 100% da bancada em apoio ao Planalto. Em contrapartida, a opera��o do ministro para conter dissid�ncias se limitou a telefonemas para parlamentares da base e a um encontro dois dias antes da vota��o.

Ainda assim, a opera��o n�o resultou em fechamento de quest�o pelo m�nimo defendido pelo governo, e o PDT liberou os deputados a votar como quisessem. Para a bancada do partido na C�mara, a avalia��o petista de que o partido foi infiel na vota��o � exagerada. "Somos aliados do governo, n�o subordinados. Queremos sentar � mesa e discutir. Isso n�o pode ser tratado como pecado", critica o l�der pedetista, Giovanni Queiroz (PA).

Um dos deputados dissidentes na vota��o do m�nimo, o parlamentar lembra que os nove que votaram contra o governo seguiram as diretrizes do partido. "N�o acredito em retalia��es ao Lupi por causa dessa vota��o, at� porque a Dilma veio do PDT, � de origem trabalhista e teria orientado a bancada exatamente como n�s fizemos caso ainda estivesse na legenda", diz Queiroz.

 


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