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Estado de Minas

Dilma convence Paim a votar com o governo na aprecia��o do m�nimo no Senado


postado em 23/02/2011 14:08

O senador Paulo Paim (PT-RS) vai votar a favor da proposta do Executivo de fixar o sal�rio m�nimo em R$ 545 para este ano. A sess�o no Senado est� marcada para as 14 horas. O convencimento do senador ga�cho que defendia o m�nimo de R$ 560 ocorreu durante uma conversa com a pr�pria presidenta Dilma Rousseff, que o chamou ao Pal�cio do Planalto para uma reuni�o. Pessoalmente envolvida nas articula��es para a vota��o do m�nimo, Dilma pediu ao senador a defesa da proposta feita pelo Executivo. De acordo com o senador, a presidenta argumentou a import�ncia de se ter a base unida neste momento e tamb�m da manuten��o da pol�tica adotada pelo governo para reajuste de m�nimo com base no acordo firmado com as centrais sindicais. Em troca, Dilma teria sinalizado para um di�logo em torno das propostas defendidas por Paim que estabelecem o fim do fator previdenci�rio e a vincula��o do reajuste das aposentadoria e pens�es usando o mesmo �ndice de reajuste do m�nimo. ''Ela disse da import�ncia de se defender essa pol�tica do qual eu mesmo sou um dos autores. Disso eu n�o tenho d�vida. Ela disse tamb�m que � poss�vel caminharmos juntos em rela��o a outras propostas que defendo'', disse o senador que n�o quis adiantar sua posi��o na vota��o de hoje. ''Essa pol�tica salarial � a que eu sempre defendi'', disse o senador. ''Estou inscrito, vou dizer o que vou fazer em um pronunciamento na tribuna do Senado no in�cio da sess�o. Minha posi��o eu n�o vou deixar para colocar no final da tarde. Vou falar daqui a pouco'', disse Paim que, ap�s a reuni�o com Dilma e com o ministro da Secretaria-Geral da Presid�ncia, Gilberto Carvalho, voltou imediatamente para o Senado. Ao retornar ao Senado, ele se reuniu com o senador ga�cho Pedro Simon (PMDB), outro considerado %u201Cindependente%u201D da base, para comunicar sua posi��o. ''Vou tamb�m falar com o meu l�der'', disse Paim referindo-se ao l�der do PT na Casa, Humberto Costa (PE). Nessa ter�a-feira, Paim ainda defendia um valor maior que os R$ 545 da proposta com o governo e se dizia esperan�oso de que o Senado aprovaria um valor maior. Na semana passada a C�mara aprovou a proposta do governo para reajuste do m�nimo com base no acordo firmado com as centrais sindicais que considera a infla��o do ano anterior e a varia��o do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes. Com os efeitos da crise financeira internacional sobre a economia em 2008, a varia��o do PIB foi negativa e ignorada pelo governo no c�lculo do m�nimo desse ano, como prev� o acordo. Na vota��o da C�mara, tamb�m ficou aprovado que o governo poder� reajustar o m�nimo, at� 2015, por decreto, ponto que levantou pol�mica na C�mara e que, na opini�o de Paim, dever� concentrar as diverg�ncias hoje no Senado. %u201CNa minha opini�o, esse ser� o ponto mais pol�mico%u201D, disse o senador que n�o v� problemas na medida, apesar de a oposi��o consider�-la inconstitucional. ''N�o vejo problemas porque o acordo com as centrais est� garantido'', disse Paim. A mudan�a na regra chegou a ser questionada em um destaque apresentado pelo deputado Roberto Freire (PPS-SP). Ao final da vota��o que aprovou o valor de R$ 545 para o m�nimo deste ano, o presidente da C�mara, deputado Marco Maia (PT-RS), abriu nova sess�o extraordin�ria para apreciar o destaque que alegava que o Congresso Nacional perderia a prerrogativa constitucional de fixar o valor do m�nimo ano a ano. O questionamento, no entanto, foi derrubado. Foram 350 votos contra, 117 a favor e duas absten��es e agora a oposi��o amea�a questionar a medida junto ao Supremo Tribunal Federal (STF).


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