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Estado de Minas

Em v�deo in�dito, filha de Roriz recebe propina no DF


postado em 04/03/2011 17:13 / atualizado em 04/03/2011 18:30

Uma fita de v�deo in�dita, em an�lise no Minist�rio P�blico, mostra a deputada federal Jaqueline Roriz (PMN-DF), junto com o marido, Manoel Neto, recebendo um ma�o de dinheiro das m�os do ex-secret�rio de Rela��es Institucionais do governo do Distrito Federal, Durval Barbosa. Com dura��o de 2 minutos e 50 segundos, o v�deo foi gravado na campanha eleitoral de 2006, na sala de Barbosa, delator do esc�ndalo de corrup��o, desmantelado pela opera��o Caixa de Pandora, que derrubou o governador Jos� Roberto Arruda. O jornal O Estado de S.Paulo teve acesso � fita e h� uma semana tem tentado falar com a deputada, que foi procurada em seu gabinete, na resid�ncia e por telefone. Avisada do teor do v�deo a assessoria da deputada disse que ela estava em viagem e n�o respondeu. Ela sempre negou com veem�ncia qualquer envolvimento dela e do pai, o ex-governador Joaquim Roriz, no esquema. Em discurso, em abril passado, ela chamou de "cara de pau" a deputada Eurides Brito, cassada ap�s a divulga��o de v�deo em que aparece recebendo propina de Barbosa e enfiando o dinheiro numa bolsa de couro. O v�deo, o 31� da chamada "cole��o da corrup��o no DF", mostra o casal recebendo e enfiando um ma�o de R$ 50 mil numa mochila, reclamando que o valor estava abaixo do combinado e negociando novas contribui��es para a campanha de Jaqueline, que se elegeu deputada distrital naquele ano. "Rapaz, n�o � f�cil ser candidato. Resolve isso para mim cara!", apela Neto, ao ser avisado de que a quantia ficaria entre tr�s e cinco remessas e n�o seis, como combinado. Jaqueline e o marido demonstram satisfa��o quando veem Barbosa colocar o ma�o de notas de R$ 100 sobre a mesa. Mas, com certa arrog�ncia, reclamaram do valor, supostamente abaixo do combinado e tratam Barbosa um empregado relapso. "Como s� cinco?... Eu preciso de mais, por favor! Porque isso a�, para nos � muito complicado de fazer", queixa-se Neto. Mais adiante, Jaqueline explica as dificuldades de campanha e indaga: "Tem possibilidade de voc� aumentar (o valor) para mim?". ''Vamos ver'', responde Barbosa. A seguir, ela explica porque precisar� de mais contribui��o: "tem cinco pessoas que est�o j� nos ajudando. Isso enquanto n�o come�a... n�o aconteceu nada ainda". Num di�logo entrecortado, ela conta que v�rios colaboradores, "como o Rog�rio, da CEB", prometeram ajuda, mas falharam - "at� agora, nada", diz. At� agora, Barbosa, que montou e operava o esquema de corrup��o desde 2002, no governo Roriz, vinha preservando o antigo chefe e s� havia delatado o governo Arruda, que o promovera a secret�rio de estado para continuar operando a arrecada��o de propina para o chamado mensal�o do DEM. Roriz nega que a organiza��o do esquema venha desde o seu governo. Ex-delegado de pol�cia ligado � comunidade de informa��es e especialista em grampeamento de conversas, Durval gravava tudo em �udio e v�deo, em sigilo. Alvo de mais de 20 processos na Justi�a, ele fez o acordo de dela��o premiada em setembro de 2009, quando passou a ajudar a pol�cia e o Minist�rio P�blico. Como o benef�cio da dela��o � proporcional � colabora��o, agora Barbosa come�ou a entregar o lado poupado. Gra�as � sua colabora��o, Jaqueline poder� ser a primeira parlamentar processada na atual legislatura. O Minist�rio P�blico avaliava processar a deputada em duas frentes, uma delas � criminal e estar� a cargo do procurador-geral da Rep�blica, Roberto Gurgel. Mas j� � certo que procuradores do DF e Territ�rios v�o process�-la por improbidade na frente c�vel. O v�deo deve ser encaminhado nos pr�ximos dias para per�cia no Instituto de Criminal�stica da Pol�cia Federal. Assista ao v�deo, divulgado pelo Estad�o


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