(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

PT quer usar Lula para defender pontos de interesse na reforma pol�tica


postado em 18/03/2011 08:03

A Executiva Nacional do PT pretende utilizar o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva como uma “isca” nas discuss�es sobre a reforma pol�tica. O presidente de honra do partido ser� convidado a coordenar o comit� oficializado nessa qunta-feira financiamento p�blico de campanha e o fim das coliga��es nos pleitos proporcionais para deputado e vereador. O colegiado debater� as

propostas com setores da sociedade civil, deputados e senadores, e encaminhar� uma proposta final � presidente Dilma Rousseff e ao Congresso Nacional.

Os l�deres petistas se reuniram nessa quinta-feira na sede do partido no Setor Comercial Sul para tra�ar uma estrat�gia para as discuss�es da reforma. Desde o in�cio da Legislatura, no m�s passado, diversos setores brigam pelo capital pol�tico da discuss�o. Prova disso � a abertura de duas comiss�es simult�neas, na C�mara dos Deputados e no Senado, para tratar do tema. A reforma pol�tica tamb�m motivou a movimenta��o nos partidos. O embate, no entanto, tamb�m se repete entre os partidos.

No PMDB � o vice-presidente, Michel Temer, quem d� as cartas e tenta aglutinar apoio em torno do voto majorit�rio e por distrito. No PT, o garoto propaganda ideal seria Lula. “Al�m de pedir o engajamento de Lula nessa discuss�o com movimentos organizados como CUT, OAB, Igreja e Movimento Ficha Limpa, vamos elaborar uma cartilha explicando as posi��es do partido para vencer a resist�ncia da sociedade, principalmente em rela��o ao financiamento p�blico de campanha”, explicou o l�der do PT no Senado, Humberto Costa (PT-PE).

Cinco anos

O PT pretende refor�ar nos pr�ximos meses as posi��es j� definidas em conven��o promovida no ano passado. Al�m do financiamento p�blico e do fim das coliga��es para pleitos proporcionais, fazem parte da bandeira petista a lista fechada, a cl�usula de barreira e a fidelidade partid�ria. Como as propostas op�em partidos da pr�pria base, o governo vai se manter afastado do debate. “H� muitas diverg�ncias na base em torno da reforma pol�tica. Mesmo o PMDB n�o consegue consenso interno. A discuss�o n�o envolve uma disputa entre governo e oposi��o, a discuss�o pertence aos partidos”, justifica o l�der do governo na C�mara, C�ndido Vaccarezza (PT-SP).

No Senado, a Comiss�o de Reforma Pol�tica aprovou ontem a manuten��o do voto obrigat�rio e inclus�o no relat�rio final dos trabalhos uma amplia��o no tempo de dura��o dos mandatos para o Executivo. O presidente da Rep�blica, governadores e prefeitos permanecer�o no posto por cinco anos, sem direito a reelei��o. Al�m dos pol�ticos, o Movimento de Combate � Corrup��o Eleitoral (MCCE) articula para reeditar a estrat�gia utilizada na aprova��o do projeto da Ficha Limpa. A ideia � reunir assinaturas suficientes para protocolar no Congresso uma proposta de iniciativa popular.

  • Tags
  • #

receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)