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Estado de Minas

Dilma cobra de Obama fim de barreiras comerciais


postado em 19/03/2011 14:22 / atualizado em 19/03/2011 14:24

A presidenta Dilma Rousseff cobrou neste s�dabo do presidente do Estados Unidos, Barack Obama, o fim de barreiras protecionistas a setores produtivos da economia americana, como condi��o para intensificar rela��es comerciais entre os dois pa�ses. Em declara��o conjunta � imprensa no Pal�cio do Planalto, Dilma citou setores como o de biocombust�veis, especificamente o etanol, exporta��o de carne, algod�o, suco de laranja e a�o, produtos brasileiros que precisam enfrentar sobretaxas para entrar nos Estados Unidos.

“Somos um pa�s que se esfor�a para sair de anos de baixo desenvolvimento. Por isso buscamos rela��es comerciais mais justas e equilibradas. Para n�s, � fundamental que sejam rompidas as barreiras que se erguem contra nossos produtos”, defendeu a presidenta.

Dilma disse ainda que est� preocupada com os “efeitos agudos gerados pelas crises recentes”, mas que reconhece os esfor�os feitos pelo presidente Barack Obama para dinamizar a economia norte-americana, abalada pela crise dos �ltimos anos.

“Preocupam-me os efeitos agudos decorrentes dos desequil�brios econ�micos gerados pela crise recente. Compreendemos o contexto dos esfor�os empreendidos por seu governo para a retomada da economia americana, algo t�o importante para o mundo.”

O tom do discurso foi classificado pela pr�pria presidenta como de franqueza. “Se queremos construir uma rela��o de maior profundidade, � preciso tamb�m com a mesma franqueza tratar de nossas contradi��es”, disse Dilma que chegou a falar da necessidade de “apreender com os erros”, ao tratar da necessidade de reforma dos f�runs internacionais. “Preocupa-me igualmente a lentid�o das reformas nas institui��es multilaterais que ainda refletem um mundo antigo” disse a presidenta.

Dilma citou a amplia��o da participa��o de pa�ses emergentes como o Brasil no Banco Mundial e no Fundo Monet�rio Internacional (FMI), mas ressaltou que foram mudan�as “limitadas e tardias”, se olhadas sob o contexto da crise econ�mica. A presidenta afirmou que o pleito do Brasil de ter assento permanente no Conselho de Seguran�a das Organiza��es das Na��es Unidas (ONU) n�o � movido pelo “interesse menor da ocupa��o burocr�tica dos espa�os de representa��o”.

“O que nos mobiliza � a certeza de que um mundo mais multilateral produzir� benef�cios para a paz e harmonia entre os povos. Mais ainda, senhor presidente, nos interessa aprender com os nossos pr�prios erros”, disse a presidenta. “Foi preciso uma grav�ssima crise econ�mica para mover o conservadorismo que bloqueava as reformas das institui��es financeiras”, ressaltou.


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