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Estado de Minas

Em comunicado, Brasil tem 'apre�o' de Obama para CS


postado em 19/03/2011 17:16

(foto: REUTERS/Jason Reed )
(foto: REUTERS/Jason Reed )

No Comunicado Conjunto dos presidentes Dilma Rousseff, do Brasil e Barack Obama, dos Estados Unidos, um "apre�o" � aspira��o brasileira de ganhar assento permanente no Conselho de Seguran�a da ONU aparece de forma mais assertiva do que no discurso feito no Pal�cio do Planalto pelo l�der norte-americano. Em sua fala, posterior ao discurso de Dilma, Obama tinha se limitado a dizer que os EUA continuariam trabalhando junto com o Brasil para tornar o conselho mais eficaz, eficiente e representativo.

J� o texto divulgado pelo Minist�rio das Rela��es Exteriores afirma que "o Presidente Obama manifestou seu apre�o � aspira��o do Brasil de tornar-se membro permanente do Conselho de Seguran�a e reconheceu as responsabilidades globais assumidas pelo Brasil". Os dois presidentes concordam que, como outras organiza��es de governan�a global, o Conselho de Seguran�a precisa reformar-se. Eles expressaram seu apoio a uma "expans�o limitada" do conselho.

G-20

Os dois mandat�rios reconhecem o G-20 como o mais alto foro para coordena��o de pol�ticas econ�micas globais. Ambos reiteraram a import�ncia da consolida��o do grupo e de seu papel na coordena��o para a coopera��o econ�mica internacional, incluindo encorajar a ado��o de pol�ticas necess�rias para evitar grandes desequil�brios econ�micos e financeiros.

Dentro da discuss�o do G-20, o texto tamb�m aborda a volatilidade dos pre�os das commodities agr�colas e reconhece a necessidade de maior transpar�ncia nesses mercados, bem como de aperfei�oamento da regula��o dos instrumentos financeiros que afetam a forma��o de pre�os. Os l�deres recomendaram cuidado ao considerar medidas que poderiam distorcer o funcionamento dos mercados de commodities. Dilma ainda enfatizou a disposi��o do Brasil de "prover lideran�a em temas alimentares internacionais, inclusive na Organiza��o das Na��es Unidas para a Agricultura e a Alimenta��o (FAO)". O ex-ministro brasileiro Jos� Graziano � candidato � dire��o da FAO.

Os presidentes tamb�m reafirmaram o firme compromisso de levar a Rodada Doha, da Organiza��o Mundial do Com�rcio (OMC), a uma conclus�o "exitosa, ambiciosa, abrangente e equilibrada". Segundo os dois l�deres, uma conclus�o bem sucedida das negocia��es poderia aumentar a credibilidade e a legitimidade do sistema multilateral de com�rcio e desempenhar um papel �til para estimular o crescimento da economia global, especialmente criando empregos.

Com�rcio e Investimentos

EUA e Brasil reconhecerem a alta qualidade e diversifica��o do com�rcio entre ambos os pa�ses e o grande potencial dos investimentos rec�procos, particularmente nas �reas de infraestrutura, energia e alta tecnologia. Na �rea de energia, eles ressaltaram que ambos t�m interesses convergentes, inclusive nos setores de petr�leo, g�s natural, biocombust�veis e outras fontes renov�veis. Obama afirmou que os EUA buscam ser um parceiro estrat�gico do Brasil em energia. Em seu discurso, o presidente norte-americano chegou a dizer que os EUA querem ser "um grande cliente" de fontes de energia brasileiras, citando as novas descobertas de petr�leo no Brasil e o interesse de ambos os pa�ses em energia limpa.

No comunicado conjunto, Obama "aplaude" o sucesso do Brasil na formula��o de pol�ticas p�blicas e programas para combater a pobreza, a desigualdade e a marginaliza��o. J� Dilma saudou a possibilidade de ampliar atividades de coopera��o internacional por meio da reprodu��o das melhores pr�ticas brasileiras em mat�ria de desenvolvimento social. "A experi�ncia do Brasil na constru��o de um modelo bem sucedido de desenvolvimento democr�tico poderia ser �til para pa�ses em processo de constru��o de suas pr�prias democracias e de supera��o de suas desigualdades sociais hist�ricas", diz o texto.

Copa e Olimp�ada


Considerando a realiza��o, no Brasil, da Copa do Mundo de Futebol da FIFA, em 2014, e dos Jogos Ol�mpicos e Paraol�mpicos, em 2016, Obama afirmou que os EUA t�m experi�ncia em eventos desse porte e querem compartilh�-la com os brasileiros, em particular em mat�ria de infraestrutura, seguran�a e prote��o. Os dois presidentes saudaram a assinatura do Memorando de Entendimentos sobre Megaeventos Esportivos Mundiais, que tem o objetivo de dinamizar essa coopera��o bilateral

Obama ainda demonstrou satisfa��o com o interesse brasileiro na implementa��o de um programa amplo para ensino de ingl�s � dist�ncia. O plano abrange desde a forma��o de professores a projetos que visem � forma��o de profissionais e outros prestadores de servi�os para a Copa e as Olimp�adas.

Rio+20


Na quest�o do meio ambiente, ambos os pa�ses concordaram com a import�ncia de uma economia verde, no contexto do desenvolvimento sustent�vel, como um meio de gerar crescimento econ�mico, criar emprego decente e erradicar a pobreza. Os l�deres reiteraram a import�ncia da Confer�ncia das Na��es Unidas para o Desenvolvimento Sustent�vel (Rio+20), que acontecer� na capital fluminense no ano que vem.

Haiti

Obama e Dilma tamb�m destacaram a import�ncia da realiza��o do segundo turno das elei��es no Haiti, que acontece amanh�. O Brasil lidera a Miss�o das Na��es Unidas para a Estabiliza��o do Haiti (Minustah). Os dois pa�ses reiteraram seu compromisso com a manuten��o da estabilidade, o fortalecimento das institui��es democr�ticas e o desenvolvimento de longo prazo do Haiti. Mas tamb�m salientaram a import�ncia do "cumprimento tempestivo" dos compromissos assumidos pela comunidade internacional no apoio � reconstru��o do pa�s, ap�s o devastador terremoto que atingiu o Haiti no in�cio do ano passado.

Fechando o comunicado, o Minist�rio das Rela��es Exteriores afirma que Dilma aceitou convite para realizar visita aos Estados Unidos no segundo semestre deste ano.


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