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Estado de Minas

Pol�ticos fazem ranking de popularidade de ministros da base governista


postado em 03/04/2011 09:44 / atualizado em 03/04/2011 11:08

Enquanto a pesquisa CNI/Ibope mede a popularidade do governo como um todo, os pol�ticos fazem o ranking dos ministros tomando por base a popularidade de cada um dentro da base governista e do Planalto. Em 100 dias, os mais pr�ximos ao pal�cio j� conseguiram identificar quem est� pela bola sete – em d�bito com os resultados desejados pela presidente – e aqueles que est�o bem.

O primeiro grupo � composto basicamente por ministros que a presidente Dilma Rousseff herdou do governo Lula. E o mais ilustre desse time � o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Ele foi um dos primeiros ministros confirmados no cargo. Foi, inclusive, escalado por Lula para acompanhar Dilma na viagem � Coreia do Sul, onde, ainda antes da posse, ela se encontrou com o ex-presidente para participar da reuni�o do G-20.

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Na viagem, Dilma convidou Mantega para permanecer no cargo. Mas, atualmente, com a infla��o perto do teto da meta de 6,5%, a presidente passou a se reunir com outros economistas e n�o ficar apenas nas avalia��es de seu ministro. N�o raro, ela conversa com o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES), Luciano Coutinho, com o presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, e com o secret�rio-executivo do Minist�rio da Fazenda, Nelson Barbosa — que esteve cotado para o lugar de ministro da Fazenda e at� mesmo para presidente do BC.

Mantega n�o � o �nico a estar com as a��es em baixa no governo. No setor de Minas e Energia, �rea onde estreou no cen�rio nacional como ministra, Dilma � quem d� as cartas. At� no PMDB existe quem se refira ao ministro Edison Lob�o como “rainha da Inglaterra”. N�o por acaso, os cargos de segundo escal�o do setor est�o sendo aos poucos retirados das m�os de apadrinhados do ministro e de seu partido, caso da presid�ncia da Eletrobras.

Outro peemedebista que a presidente n�o tem uma rela��o muito pr�xima � o ministro do Turismo, Pedro Novais. Esvaziada e sem recursos, a pasta � considerada afastada do governo, e o ministro n�o tem, no Planalto, o mesmo tr�nsito que tinha o antecessor, Luiz Barreto, do PT.

SEM HEGEMONIA


Ao mesmo tempo em que perde prest�gio nas �reas em que comanda, o PMDB ganha em outras, deixando a sensa��o de desprest�gio para outros. Ao colocar Henrique Meirelles no papel de Autoridade P�blica Ol�mpica, a presidente Dilma tirou do PCdoB de Orlando Silva a hegemonia no setor de esportes. E, desde que surgiram as den�ncias envolvendo o programa Segundo Tempo, o meio pol�tico tenta desvalorizar as a��es do ministro, outro que Dilma manteve a pedido do PCdoB. A ideia inicial da presidente era nomear para esse cargo um mulher. Chegou a ser anunciado, inclusive, o nome da ex-prefeita de Olinda Luciana Santos, que terminou fora do governo.

Na educa��o, onde Lula pediu que Dilma mantivesse Fernando Haddad, n�o h� cr�ticas t�cnicas, mas, na pol�tica, o PT paulista encabe�ado pelo grupo de Marta Suplicy tem dito que a atua��o � mais voltada para as universidades do que para os ensinos fundamental e m�dio. Haddad tem a vantagem de ter empreendido mais velocidade no ensino t�cnico. Para completar, o mesmo PT que tenta puxar o tapete do ministro teme que Dilma termine entregando o cargo ao deputado Gabriel Chalita (PSB-SP).


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