O ex-presidente da C�mara dos Deputados Severino Cavalcanti e, agora, prefeito da pequena cidade pernambucana Jo�o Alfredo, pelo PP, de 32 mil habitantes, tentou hoje ser recebido pelo ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presid�ncia, Gilberto Carvalho, mas n�o conseguiu passar da portaria da entrada principal do Pal�cio do Planalto. Cavalcanti, que no passado exigiu da ent�o ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, a diretoria (de Explora��o e Produ��o da Petrobras) "que fura po�o e acha petr�leo" para um de seus afilhados pol�ticos, disse que a hoje presidente "est� tendo mais pondera��o e est� mais contida" no atendimento � fome por cargo dos partidos. O prefeito assegurou que "n�o tentou indicar ningu�m neste governo", mas reconheceu que "� claro que eu gostaria de levar tudo, mas eu n�o posso". E recomendou: "Ent�o, tem de ir devagar". Mas Cavalcanti, que foi para Bras�lia participar de reuni�o de seu partido, n�o sair� da capital de m�os abanando. Ele informou que esteve "com um t�cnico" do Minist�rio das Cidades que lhe assegurou o repasse para o munic�pio de R$ 2,925 milh�es, que disse ser de emenda do deputado Eduardo da Finte (PP-PE), corregedor da C�mara. "N�o era o ministro, nem secret�rio executivo, era um t�cnico bem, bem mais embaixo". O prefeito afirmou que n�o ficou chateado por ter sido barrado no Pal�cio ou n�o ter mais o prest�gio de antes e comentou que a vida de prefeito "� de muito sacrif�cio porque houve muito corte de verbas". "Presidente da C�mara � uma coisa, prefeito � outra" reconheceu, acrescentando que "sente muitas saudades das amizades de Bras�lia". Questionado se n�o havia muito interesse nestas amizades, resignou-se: "Isso � comum. Voc� fazendo o que � bom, tudo bem. Eu durmo bem e acordo bem. N�o tenho problema de sono. Durmo a noite toda".