Bras�lia – A presidente Dilma Rousseff rebateu nesta quarta-feira as cr�ticas sobre a insist�ncia do governo brasileiro em defesa da reforma do Conselho de Seguran�a da Organiza��o das Na��es Unidas (ONU). Dilma disse que a posi��o “n�o � um capricho”, mas reflete a necessidade da nova estrutura da ordem mundial. Segundo ela, � necess�rio observar que v�rias das entidades internacionais est�o “obsoletas”. Para a presidenta, a “ONU envelheceu”.
“Reformar o Conselho de Seguran�a n�o � capricho do Brasil. [� uma iniciativa que] reflete a correla��o de for�as do s�culo 21. Mais do que isso exige que as grandes decis�es sejam tomadas por organismos representativos”, afirmou a presidenta diante de diplomatas brasileiros e estrangeiros, no Itamaraty.
Para a presidente, � fundamental modificar a estrutura da ONU, assim como de outras entidades internacionais, como o Fundo Monet�rio Internacional (FMI). “[� necess�rio dar] a representa��o que os pa�ses emergentes t�m no cen�rio internacional. H� que reformar [essas entidades]. A ONU tamb�m envelheceu”, disse ela.
Pela estrutura do Conselho de Seguran�a das Na��es Unidas, que � do final da 2ª Guerra Mundial, ocupam vagas permanentes no �rg�o os Estados Unidos, a R�ssia, a China, a Fran�a e a Inglaterra. S�o integrantes provis�rios o Brasil, a Turquia, a B�snia-Herzegovina, o Gab�o, a Nig�ria, a �ustria, o Jap�o, o M�xico, o L�bano e a Uganda – por um per�odo de apenas dois anos.
Para as autoridades brasileiras, o ideal � aumentar o n�mero de cadeiras de 15 – cinco permanentes e dez provis�rias – para 25, entre as quais o Brasil se coloca como candidato a titular. O assunto foi tema de conversas de Dilma com os presidentes dos Estados Unidos, Barack Obama, e tamb�m da China, Hu Jintao. Em todas as reuni�es que mant�m com autoridades estrangeiras, Patriota menciona o tema.