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Estado de Minas OPOSI��O PROCURA SEU RUMO

PSDB, DEM e PPS n�o encontraram o gancho de atua��o contra Planalto


postado em 24/04/2011 07:43

O governo Dilma Rousseff come�ou com ventos favor�veis e segue sem arranh�es causados por discursos, an�lises ou estrat�gias da oposi��o. Atordoados pela redu��o sofrida nas urnas e pela demonstra��o de que a massa de brasileiros aposta nas pol�ticas do petismo, os partidos oposicionistas t�m gastado for�as tentando evitar feridas internas e aberto cada vez mais brechas para aumentar as for�as do governo. Abalados pelas divis�es causadas pelos interesses pessoais de integrantes das legendas e pelas estrat�gias de sobreviver politicamente, os oposicionistas t�m tido cada vez mais dificuldade de perceber quais s�o os contrapontos ideais aos planos governistas.

Para alguns opositores, uma das maiores falhas neste inicio de mandato � a falta de fiscaliza��o efetiva nos programas do governo. Como a maioria deles tem grande apelo social, alguns parlamentares optaram por n�o atac�-los, evitando o risco de sofrer desgastes em seus redutos eleitorais. "A ideia n�o � atacar os bons programas. Mas precisamos fiscalizar melhor e denunciar as falhas desses programas, que s�o muitas. S� assim vamos poder atuar verdadeiramente como contraponto ao que tentam vender como sendo um mar de rosas", avalia o presidente do DEM, Jos� Agripino Maia (RN).

Mas as falhas apontadas pelos pr�prios oposicionistas n�o se restringem � fiscaliza��o dos programas. Grande parte deles afirma haver erros tamb�m no aprofundamento de discursos cr�ticos e estudos t�cnicos que comprovem os dados e as desvantagens das propostas apresentadas pelo Executivo. Erros lembrados pela base aliada sempre que os oposicionistas amea�am criar entraves �s vota��es. "N�o entendo essa oposi��o. Ela n�o consegue mostrar qual a desvantagem das propostas que discutimos aqui a pedido do governo. Faz um discurso t�o vazio que � incapaz de reverter a posi��o de algum dos nossos aliados. Deve ser por isso que andam perdendo tanta gente", espezinha o deputado Silvio Costa (PTB-PE).

Culpado Entre os tucanos, a avalia��o � de que a maneira como a campanha presidencial de Jos� Serra foi tocada acabou como gatilho que precipitou a desordem dentro do partido, enfraquecendo a oposi��o – sobretudo o DEM – e acelerando a cria��o do PSD, elaborado pelo prefeito de S�o Paulo e pupilo pol�tico de Serra, Gilberto Kassab. Serra centralizou as decis�es, n�o dividiu poderes com os partidos aliados e inflamou os aliados mais pr�ximos de que a vit�ria era poss�vel e, bem no come�o da corrida eleitoral, prov�vel.

Agora, segundo tucanos, ele imp�e obst�culos para sair de cena e cria atritos no comando do partido, que hoje est� com o deputado S�rgio Guerra (PSDB-PE). O governador de S�o Paulo, Geraldo Alckmin, tenta empurrar o correligion�rio para a disputa pela Prefeitura de S�o Paulo no ano que vem, mas Serra j� avisou que n�o pretende entrar na briga.


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