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Estado de Minas

CGU resiste a investigar alta em patrim�nio de Palocci


postado em 30/05/2011 08:28 / atualizado em 30/05/2011 08:38

CGU alega que Palocci não era 'agente público' quando recebeu pagamentos feitos à empresa Projeto (foto: UESLEI MARCELINO 26/05/11)
CGU alega que Palocci n�o era 'agente p�blico' quando recebeu pagamentos feitos � empresa Projeto (foto: UESLEI MARCELINO 26/05/11)
Duas semanas depois de revelada a vultosa evolu��o patrimonial do ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, o que gerou suspeitas sobre tr�fico de influ�ncia, a Controladoria-Geral da Uni�o (CGU) se recusa a abrir sindic�ncia para avaliar o caso, apesar de decreto presidencial vigente determinar a investiga��o a partir de not�cia ou de ind�cios de enriquecimento il�cito e evolu��o patrimonial incompat�vel de agentes p�blicos.

Para n�o investigar o caso, a CGU alega que Palocci n�o era “agente p�blico” na �poca em que recebeu os pagamentos feitos � empresa Projeto Consultoria Financeira e Econ�mica Ltda., que prestou servi�os de consultoria a bancos, montadoras e ind�strias. A consultoria foi aberta em 2006 e em 2010 Palocci mudou o objeto social da empresa, que se transformou em administradora de im�veis. A maior parte dos rendimentos, por�m, ocorreu no final de 2010, per�odo em que o ministro adquiriu um apartamento de luxo avaliado em R$ 6,6 milh�es.

Parte dos pagamentos, no entanto, foi feita depois que Palocci assumiu a coordena��o t�cnica do governo de transi��o, indicado pela presidente eleita Dilma Rousseff. O petista foi oficialmente nomeado para a equipe de transi��o no dia 3 de dezembro. O ministro da Casa Civil j� admitiu a pol�ticos que a maior parte dos pagamentos da Projeto ocorreu nos meses de novembro e dezembro.

Palocci dividia seu tempo em Bras�lia entre o Centro Cultural do Banco do Brasil, sede da transi��o, e a resid�ncia de Dilma Rousseff, quando recebeu dinheiro referente � quita��o dos contratos de consultoria da Projeto, informou � reportagem o advogado do ministro, Jos� Roberto Batochio.

O ministro enviou na semana passada explica��es sobre sua atividade empresarial ao procurador-geral da Rep�blica, Roberto Gurgel, mas at� hoje n�o deu nenhuma declara��o p�blica sobre os fatos e suspeitas.


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