
A substitui��o de Luiz S�rgio, por�m, n�o ser� feita agora, em meio � tempestade que amea�a a sobreviv�ncia de Palocci, acusado de enriquecimento il�cito e tr�fico de influ�ncia. Al�m disso, Dilma n�o age sob press�o e n�o gostou nada das cobran�as apresentadas pelo PMDB, que quer mudan�as no n�cleo de coordena��o pol�tica e assento nas reuni�es semanais do grupo.
Na pr�tica, a presidente vinha analisando a possibilidade de trocar Luiz S�rgio, deputado do PT licenciado, muito antes da crise que inferniza o governo. Interrompeu os movimentos nesse sentido para tentar salvar Palocci, com apoio do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva. Agora, vai aguardar o desfecho da guerra para agir.
Em conversas reservadas, Dilma disse a mais de um interlocutor que Luiz S�rgio - ligado ao ex-chefe da Casa Civil Jos� Dirceu - n�o tem o tr�nsito esperado na C�mara e no Senado. Acha, ainda, que a dobradinha entre ele e Palocci n�o funcionou. No Planalto, o coment�rio mais frequente � o de que Palocci j� estava “sobrecarregado” por demandas antes das den�ncias e n�o conseguia cuidar do “varejo” do Congresso, tarefa que deveria ser de Luiz S�rgio.