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Estado de Minas

Oposi��o insistir� em convoca��o e CPI no caso Palocci


postado em 05/06/2011 19:52

Insatisfeita com as explica��es dadas por Antonio Palocci sobre a multiplica��o de seu patrim�nio em 20 vezes nos �ltimos quatro anos, os partidos de oposi��o v�o insistir na convoca��o do ministro-chefe da Casa Civil na C�mara e no Senado. S� em 2010 ele faturou R$ 20 milh�es com a empresa de consultoria, a Projeto. Ao mesmo tempo, a oposi��o tenta obter as assinaturas para a abertura de uma Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI) para investigar o ministro.

A avalia��o da oposi��o e da base � que a situa��o de Palocci se agravou ainda mais com a den�ncia publicada pela revista Veja de que o apartamento de 640 metros quadrados que o ministro aluga, em S�o Paulo, seria de empresa dirigida por laranjas - um deles de 23 anos e o outro de 17. "Isso complicou a situa��o dele", admitiu o senador Eun�cio Oliveira (PMDB-CE). "Cada hora ele tem de dar uma explica��o", completou.

Presidente da Comiss�o de Constitui��o e Justi�a (CCJ), Eun�cio disse que vai p�r em vota��o na quarta-feira os dois requerimentos de convoca��o de Palocci. "N�o vou ficar mal com os meus colegas porque o governo n�o p�e gente l� na CCJ", afirmou. Eun�cio defendeu que o procurador-geral da Rep�blica, Roberto Gurgel, decida logo sobre a abertura ou n�o de inqu�rito para investigar o ministro.

Al�m da convoca��o, a oposi��o trabalha com a hip�tese de obter assinaturas para a cria��o da CPI. O otimismo � maior no Senado, onde j� foram obtidas 19 ades�es � comiss�o - s�o necess�rias 27 assinaturas de senadores. "Como a entrevista do ministro foi deplor�vel, e agora com essa hist�ria do apartamento, a nossa esperan�a � que v�rios senadores assinem o pedido de CPI", disse o l�der do PSDB, senador Alvaro Dias (PR).

Na C�mara, a estrat�gia da oposi��o � tentar manter a convoca��o de Palocci aprovada na semana passada na Comiss�o de Agricultura. O l�der do DEM, deputado Antonio Carlos Magalh�es Neto (BA), afirmou que vai recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) caso o presidente da C�mara, Marco Maia (PT-RS), decida anular a vota��o que aprovou a convoca��o. "Vamos entrar com um mandado de seguran�a com pedido de liminar no Supremo para fazer valer essa convoca��o do Palocci. N�o aceitamos fazer uma nova vota��o", disse ACM Neto.


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