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Estado de Minas

Sem foro privilegiado, Palocci fica vulner�vel � 1� inst�ncia do Judici�rio


postado em 09/06/2011 12:25 / atualizado em 09/06/2011 12:29

Antonio Palocci, sem foro privilegiado, agora pode ser fustigado por qualquer promotor de Justi�a ou procurador da Rep�blica no �mbito criminal da primeira inst�ncia do Judici�rio. Na avalia��o de juristas e magistrados, ao deixar a cadeira de ministro da Casa Civil ele trocou hipot�tica seguran�a que desfrutava perante o Supremo Tribunal Federal - corte que det�m compet�ncia para processar ministros e parlamentares - por uma situa��o de vulnerabilidade. Sem direito a tratamento especial, fica com o flanco aberto.

“N�o h� mais impedimento legal para Palocci ser investigado ou processado no primeiro grau”, anota o advogado Luiz Fl�vio Gomes, ex-juiz criminal. “Se houver procedimento contra ele no STF desce imediatamente para o local da infra��o.”

O cen�rio jur�dico � claro. Quando uma autoridade n�o mais disp�e de prerrogativa de foro, qualquer inqu�rito ou processo sob an�lise do STF automaticamente � deslocado para a inst�ncia comum, ainda que se trate de crime pr�prio funcional, ou seja, cometido no exerc�cio do cargo na administra��o.

Contra Palocci n�o constam autos penais em aberto no Supremo. O tribunal arquivou as demandas, inclusive a a��o em que era acusado de violar sigilo banc�rio do caseiro Francenildo Costa. No epis�dio da amplia��o de seu patrim�nio, Palocci recebeu salvo-conduto do procurador-geral da Rep�blica, Roberto Gurgel, que n�o viu il�citos. “Aqui � necess�rio que surja algum fato novo para justificar abertura de inqu�rito”, argumenta Luiz Fl�vio Gomes. “Requer cuidados porque no entender do procurador-geral n�o houve crime.”


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