Luiz S�rgio nega que minist�rio da pesca seja pr�mio de consola��o

O atual ministro de Rela��es Institucionais, Luiz S�rgio, disse que assumir o Minist�rio da Pesca ''n�o � um pr�mio de consola��o". "O Minist�rio da Pesca � muito importante, tem um peso econ�mico muito significativo", disse o ministro que, na pr�xima segunda-feira, passa a ocupar a pasta. "Para quem � de Angra dos Reis, que nem eu, pescar � mais que uma obriga��o. � uma atividade que d� prazer", disse ele. A troca foi decidida nesta s�bado pela presidenta Dilma Rousseff. O ministro Luiz S�rgio (PT-RJ), deixar� a articula��o pol�tica do governo e passar� a comandar a Secretaria Especial da Pesca e Aquicultura. Em seu lugar assume a atual ministra da Pesca, Ideli Salvatti (PT-SC).

Luiz S�rgio avaliou que os rumores de desarticula��o da base governista no Congresso, durante o tempo em que cuidou da rela��o do governo com o Parlamento, n�o s�o verdadeiros. "N�o h� desarticula��o da base. Praticamente todas as medidas provis�rias foram aprovadas. Leis como a do sal�rio m�nimo foram tamb�m aprovadas. Essa � uma vers�o que n�o corresponde a verdade dos fatos", destacou. O ministro elogiou a capacidade de articula��o de Ideli Salvatti, segundo ele, provada durante o tempo que ele ela atuou como l�der da bancada petista e l�der do governo do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, no Senado. "Ideli tem experi�ncia, foi l�der da bancada, foi l�der do governo e tem todas as condi��es de desempenhar essa fun��o", destacou o ministro. A troca foi a segunda mudan�a no minist�rio de Dilma Rousseff. Na ter�a-feira, Antonio Palocci foi substitu�do na Casa Civil por Gleisi Hoffmann. A atua��o de Luiz S�rgio vinha sendo alvo de cr�tica de congressistas. Parte do di�logo do governo com o Congresso estava sendo conduzido pelo ministro Palocci, que deixou o governo em meio a suspeitas envolvendo seu patrim�nio. J� a nova ministra da Casa Civil tem um perfil mais t�cnico. No Senado, como l�der do governo de Lula, Ideli foi uma ferrenha defensora, principalmente durtante as crises provocadas pelas den�ncias de mensal�o.