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Estado de Minas

DEM rediscute imagem do partido de ser ou n�o de 'direita'


postado em 27/06/2011 09:20 / atualizado em 27/06/2011 09:24

Embalado pela crise no governo que derrubou o ex-ministro Antonio Palocci (Casa Civil) e pela desarticula��o do PSDB, maior partido de oposi��o, o DEM resolveu fazer um “reposicionamento de imagem”, o que abriu internamente a discuss�o sobre o uso de express�es como “direita”. Ap�s a refunda��o em 2007, quando abandonou a sigla PFL numa jogada de marketing considerada malsucedida pela dire��o partid�ria, o DEM vai lan�ar nova linha de comunica��o no segundo semestre, depois de medir os �nimos do eleitorado em pesquisa qualitativa e quantitativa.

A sondagem ser� decisiva para se chegar � nova “roupagem” do partido - embora pouco prov�vel, n�o est� descartado o resgate do antigo PFL e o abandono da sigla DEM, manchada depois do esc�ndalo envolvendo o ex-governador do DF, Jos� Roberto Arruda, no epis�dio conhecido por “mensal�o do DEM”. “A quest�o do conte�do a gente j� tem avan�ado. A consist�ncia do que acreditamos j� est� acertada. Agora o que falta � a defini��o da embalagem”, afirmou o l�der do partido na C�mara, ACM Neto (BA).

Parte do ide�rio do DEM, que se diz defensor do liberalismo econ�mico e da livre iniciativa, foi moldada ap�s pesquisa de 2007, do Instituto GPP, com 2 mil entrevistados. De acordo com o levantamento, a maioria dos brasileiros � contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo e a legaliza��o das drogas e do aborto. Entre as palavras mais positivas consideradas pelo eleitor, est�o “religi�o”, “trabalho” e “moral”.

Mas, se h� consenso sobre o programa do partido, h� d�vidas a respeito do formato. Para uma vertente, o r�tulo da direita ficou associado ao per�odo da ditadura e a partidos que n�o gostam de pobres. Portanto, seria uma armadilha us�-lo. Para outra, existe no Pa�s um eleitor “�rf�o”, que � contra o governo e que quer um posicionamento claro de oposi��o. “Temos de mostrar nossas bandeiras. Se n�o, fica dif�cil sair da mesmice”, afirmou o presidente do DEM paulistano, Alexandre de Moraes.

“H� um congestionamento de partidos, como se todo mundo jogasse pendurado na esquerda. Virou moda dizer ‘sou de esquerda’. Mas n�o � isso que o brasileiro pensa”, avaliou o ex-deputado Jos� Carlos Aleluia. “O partido tem que ocupar esse espa�o que abriga a direita.” Aleluia, no entanto, disse que o DEM deve evitar a adjetiva��o. “Mas n�o coloco obje��o a companheiros que queiram colocar.”


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