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Estado de Minas

MST cobra nomea��es no Incra e critica Dilma


postado em 04/07/2011 09:25

A demora na nomea��o de superintendentes regionais do Instituto Nacional de Coloniza��o e Reforma Agr�ria (Incra) come�a a desgastar a rela��o de dirigentes do Movimento dos Sem Terra (MST) com o governo da presidente Dilma. Al�m das declara��es p�blicas de desagrado, que se tornam cada vez mais azedas, l�deres do movimento preparam protestos contra o governo que ajudaram a eleger.

O movimento acusa o governo de ter paralisado a reforma agr�ria. O principal indicador do descaso com a reforma, segundo o MST, � o fato de que num total de 30 superintend�ncias do Incra s� seis contam com novos diretores. As indica��es para as outras 24 cadeiras est�o paralisadas em virtude de disputas pol�ticas que envolvem tanto correntes internas do PT quanto partidos da base aliada. O pr�prio MST tem interesse nessas nomea��es e tenta influenciar a escolha dos nomes a partir da alian�a com partidos como o PT.

O fato de a Presid�ncia ter decidido devolver para o Minist�rio do Desenvolvimento Agr�rio um conjunto de processos de desapropria��o e aquisi��o de terras para a reforma tamb�m provoca irrita��o do MST. Conclu�dos durante a gest�o de Rolf Hackbart, que comandou o Incra no governo de Luiz In�cio Lula da Silva, e � espera do sinal verde da presidente Dilma, os processos retornaram com a explica��o de que precisam de justificativas mais robustas. “Foram devolvidos 90 kits de desapropria��o j� conclu�dos”, reclama Jo�o Paulo Rodrigues, porta-voz da coordena��o nacional do MST. “Atitudes como essa paralisam o Incra e a reforma agr�ria.”

Na semana passada, Rodrigues postou em seu Twitter a seguinte mensagem endere�ada � presidente: “Dilma, estamos em junho e at� agora os diretores do Incra n�o foram nomeados, ou seja: a reforma est� parada. Poderia nos informar o que se passa?” No final de semana, outro dirigente nacional, Jaime Amorim, tamb�m atacou, em entrevista no site da organiza��o: “Mesmo no projeto de combate � mis�ria que a presidente Dilma instituiu a reforma n�o est� colocada”.

Respostas


Com estilo mais discreto que o de seus antecessores, o ministro do Desenvolvimento Agr�rio, Afonso Florence, tem evitado polemizar diretamente com o MST. Mas n�o deixou de rebater as cr�ticas do movimento e disse que a reforma agr�ria no Brasil est� sendo feita “dentro das regras da lei e do pressuposto da responsabilidade fiscal, com o or�amento dispon�vel”.

Questionado sobre a nomea��o para as superintend�ncias do Incra, Florence diz que "o fato de ter sido iniciado um novo mandato n�o significa que todos os gestores tenham de ser substitu�dos imediatamente". E o ministro afirma que a reforma agr�ria ainda � prioridade para o governo. "Temos nitidez da import�ncia de um produtor rural que produza alimentos, que tenha paz, renda, capacidade de consumir bens e servi�os para garantir qualidade de vida � sua fam�lia". As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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