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Estado de Minas

Dilma Rouseff: 'a verdadeira faxina deve ser contra a mis�ria'


postado em 18/08/2011 14:26 / atualizado em 18/08/2011 14:51

Ao lado do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e sem o padrinho pol�tico, o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva - em Belo Horizonte - , a presidente Dilma Rousseff lan�ou nesta quainta-feira o Plano Brasil Sem Mis�ria, na sede do governo de S�o Paulo, comandando h� 16 anos  pelo PSDB. "Quero reafirmar a import�ncia concreta e simb�lica do pacto que firmamos hoje, semelhante ao pacto do m�s passado, com os governadores do Nordeste e que faremos em breve no Norte, Sul e Centro-Oeste", afirmou Dilma, durante seu discurso. "� o Brasil inteiro fazendo, de fato, como usa a imprensa, a verdadeira faxina que esse Pa�s tem de fazer: a faxina contra a mis�ria. O Brasil inteiro em um grande abra�o republicano, certos e conscientes de que nossa maior riqueza n�o � o petr�leo, o min�rio ou a agricultura, mas 190 milh�es de brasileiros."

O programa, que pretende ser a marca do governo Dilma e uma das principais metas da presidente, unifica os cart�es e a base de dados dos programas sociais do governo federal, o Bolsa Fam�lia, e dos programas dos governos estaduais do Sudeste - Renda Cidad� (S�o Paulo), Renda Melhor (Rio de Janeiro), Incluir (Esp�rito Santo) e Travessia (Minas Gerais).

Sem fazer nenhuma refer�ncia � crise pol�tica que seu governo enfrenta, com a queda de quatro ministros em sete meses de governo apenas e a amea�a dos partidos da base aliada de n�o votar nenhum projeto no Congresso enquanto as emendas parlamentares n�o forem liberadas, Dilma usou a seu favor o termo "faxina" - utilizado pela imprensa para se referir �s den�ncias de corrup��o de membros de sua equipe.

Dilma disse que a mis�ria no Pa�s � resultado de muitos anos da falta de compromisso com a popula��o, mas fez quest�o de citar os ex-presidentes FHC e Lula como pessoas que tiveram a coragem e a generosidade de encarar o desafio. Sentada ao lado de FHC, ela fez quest�o de agradecer a presen�a do ex-presidente.

"Esse problema s� n�o � maior porque tivemos, nos �ltimos anos, um presidente capaz de levar 40 milh�es de brasileiros para classe m�dia, ou seja, uma Argentina. Essa � sem d�vida a heran�a bendita que o governo do presidente Lula me legou, entre tantas outras, mas � ao mesmo tempo nosso maior desafio, que � avan�ar ainda mais", afirmou. "O grande pacto republicano e pluripartid�rio que estamos firmando hoje � um pacto capaz de transformar a realidade social que vivemos. Por isso, queria tamb�m agradecer a presen�a do senhor presidente Fernando Henrique Cardoso, por esse seu gesto", disse.

Dilma elogiou tamb�m o engajamento dos governadores do Sudeste. "Quando olho para essa sala e vejo os governadores de S�o Paulo, do Rio, de Minas Gerais e do Esp�rito Santo sinto um engajamento pleno e sincero dos senhores nesse projeto e tenho certeza de que o plano come�a como um plano vencedor", continuou.


Crise internacional

Em rela��o � crise financeira internacional, a presidente enfatizou que o caminho mais seguro para o Pa�s enfrent�-la � o combate � pobreza e o fortalecimento do mercado interno. "O mundo vive hoje um momento de inquietude e perplexidade, mas, no meio de tantas interroga��es, o Brasil j� demonstrou que o caminho seguro para sair ou se proteger da crise � combater a crise mais cr�nica da hist�ria humana, que � a pobreza, e criar um mercado interno s�lido, com recursos para enfrentar as turbul�ncias que podem nos atingir. Sabemos que a ascens�o social de milh�es brasileiros fortaleceu nossa economia."

O governador de S�o Paulo, Geraldo Alckmin, foi o que mais elogiou a iniciativa da presidente, de quem disse ter feito um acerto hist�rico ao reconhecer a import�ncia da estabilidade econ�mica conquistada durante o governo do ex-presidente Fernando Henrique e da unifica��o dos programas sociais em torno do Bolsa Fam�lia, durante o governo do ex-presidente Lula.

Tamb�m participaram da cerim�nia os governadores Sergio Cabral (Rio de Janeiro), Antonio Anastasia (Minas Gerais) e Renato Casagrande (Esp�rito Santo); os ministros Edison Lob�o (Minas e Energia), Carlos Lupi (Trabalho), Tereza Campello (Desenvolvimento Social e Combate � Fome), Ideli Salvatti (Rela��es Institucionais), Afonso Florence (Desenvolvimento Agr�rio) e Helena Chagas (Comunica��o Social) e os senadores Marta Suplicy (PT-SP) e Eduardo Suplicy (PT-SP), o presidente da Assembleia Legislativa de S�o Paulo, Barros Munhoz (PSDB), o presidente da Ag�ncia Nacional de Energia El�trica (Aneel), Nelson Hubner, al�m de prefeitos, deputados e outras autoridades.


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