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Estado de Minas

Petistas temem que "faxina" de Dilma afete Lula

Demiss�es atingiram minist�rios comandados por herdeiros do ex-presidente


postado em 19/08/2011 09:24

A “faxina” no governo da presidente Dilma Rousseff, que j� derrubou quatro ministros em dois meses e 12 dias, causa extremo desconforto no PT. Dirigentes do partido, senadores, deputados e at� ministros temem que, com a escalada de esc�ndalos revelados nos �ltimos meses - especialmente nas pastas dos Transportes, do Turismo e da Agricultura -, o governo de Luiz In�cio Lula da Silva acabe carimbado como corrupto. Todos os abatidos na Esplanada foram herdados de Lula.

Em conversas a portas fechadas, petistas criticam o estilo de Dilma, a “descoordena��o” na seara pol�tica e o que chamam de “jeito duro” da presidente. Uma das frases mais ouvidas nessas rodas �: “Temos de defender o nosso projeto e o Lula.” Mesmo os que n�o pregam abertamente a volta de Lula na elei��o de 2014 dizem que Dilma est� comprando brigas em todas as frentes - do Congresso ao movimento sindical -, sem perceber que, com sua atitude, alimenta o “insaci�vel le�o” do notici�rio e incentiva o tiroteio entre aliados.

Na avalia��o de petistas, o poderoso PMDB - que na quarta-feira perdeu o ministro da Agricultura, Wagner Rossi - n�o � confi�vel e acabar� dando o troco a qualquer momento.

Dilma chamou ministros e dirigentes do PT para uma conversa no domingo � noite, no Alvorada. A presidente pediu o encontro para ouvir a avalia��o de auxiliares sobre a crise na base.

Ela contou ali sobre a reuni�o com Lula na semana anterior, admitiu a necessidade de se reaproximar dos partidos que comp�em a coliga��o e avisou que teria um t�te-�-t�te no dia seguinte com o vice-presidente Michel Temer e com os l�deres do PMDB na C�mara e no Senado. �quela altura, a situa��o de Rossi era considerada complicada, mas ainda n�o havia sido divulgada a not�cia do uso do jatinho de uma empresa que tem neg�cios com o governo pelo ent�o ministro, afilhado de Temer.

Com receio da rea��o de Dilma - conhecida pelo temperamento explosivo -, alguns ministros pontuaram, com todo o cuidado, os problemas de relacionamento no Congresso ap�s as demiss�es e citaram o PMDB e o PR. As alian�as para as elei��es municipais de 2012 tamb�m entraram na conversa. Diante de Dilma, no entanto ningu�m rasgou o verbo e muito menos criticou o estilo adotado por ela.


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