PT nacional d� aval a alian�a com PSDB

Agora � oficial. Resolu��o aprovada nesse domingo, em Bras�lia, durante o 4º Congresso Nacional do PT permite coliga��es com PSDB, DEM e PPS nas elei��es do ano que vem, desde que n�o seja para a composi��o da chapa principal (prefeito e vice). A decis�o abre caminho para que se repita na capital mineira a alian�a de 2008 entre PSB, PT e PSDB que elegeu Marcio Lacerda (PSB) para a Prefeitura de Belo Horizonte e Roberto Carvalho (PT) para vice. S� que h� tr�s anos os tucanos participaram de maneira informal, pois naquela �poca o diret�rio nacional vetou qualquer tipo de composi��o oficial com o PSDB.

Petistas contr�rios � presen�a do PSDB na chapa para a PBH tentaram aprovar o veto total � participa��o dos partidos de oposi��o, mas foram derrotados. Tiveram apenas uma vit�ria ao conseguir passar a decis�o final para os diret�rios municipais. Com isso, uma poss�vel coliga��o com os tucanos precisa ser aprovada pelo diret�rio de Belo Horizonte, comandado por Roberto Carvalho.

O vice-prefeito negou nesse domingo que o PT municipal v� fazer coliga��o com o PSDB. “Mesmo com a resolu��o, n�s achamos que n�o faz sentido o PT se unir aos tucanos, que est�o na oposi��o da presidente Dilma”, argumentou. “Vamos conversar com todos os partidos da base aliada. N�s queremos o PSB mas � ele quem vai decidir”, enfatizou. Roberto Carvalho seria o nome natural para repetir a chapa com Lacerda, mas enfrenta dificuldades em fun��o da defesa que vem fazendo da candidatura pr�pria.

O presidente estadual do PT, deputado federal Reginaldo Lopes, tem opini�o diferente de Carvalho. “Para resolver o problema de Belo Horizonte n�o podemos engessar o partido em todo o Brasil”, disse ele, que � um dos pr�-candidatos a vice-prefeito, al�m dos deputados Miguel Correa (federal) e Andr� Quint�o (estadual).

Recuo na regula��o da m�dia

O Pal�cio do Planalto agiu para tentar amenizar a eventual repercuss�o da decis�o do PT de incorporar definitivamente � sua agenda a luta pela regula��o da m�dia no pa�s, bandeira que tem rendido � legenda acusa��es de defesa da censura. Minutos ap�s o presidente do PT, Rui Falc�o, anunciar que o encontro votaria uma resolu��o – uma diretriz pol�tica – com as propostas do partido para o setor, os cerca de 1.300 delegados aprovaram o mesmo texto, mas a t�tulo de mo��o – ou seja, apenas de manifesta��o de apoio.

O PT aprovou ainda uma altera��o no estatuto que limita a quantidade sucessiva de mandatos. A partir de 2014, vereadores e deputados n�o poder�o exercer mais de tr�s mandatos consecutivos pela legenda. Senadores s� poder�o ser reeleitos uma vez.