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Estado de Minas

Para o PR, relat�rio da CGU n�o apontou envolvimento do ex-ministro Nascimento em corrup��o


postado em 08/09/2011 20:18

Bras�lia - O ex-ministro dos Transportes e presidente nacional do PR, senador Alfredo Nascimento (AM), considerou que o relat�rio da Controladoria-Geral da Uni�o (CGU), que aponta irregularidades em obras da pasta, n�o responsabilizou nenhum integrante da equipe chefiada por ele. Em nota, assinada pelo partido, a avalia��o � que “as conclus�es nesta quinta-feira apresentadas n�o esclarecem o suposto envolvimento de integrantes da equipe que [Nascimento] liderou em sua �ltima gest�o na alegada pr�tica de irregularidades no �mbito do Minist�rio dos Transportes”.

Na nota, o PR alega ainda que n�o foram apresentadas provas sobre as den�ncias veiculadas na imprensa e diz que Nascimento "mant�m sua determina��o de ver as suspeitas esclarecidas de modo cabal".

A CGU auditou 17 processos de licita��o e contratos de �rg�os vinculados ao minist�rio e constatou 66 irregularidades, que apontam preju�zo potencial de R$ 682 milh�es, em um total de R$ 5,1 bilh�es fiscalizados. A auditoria especial, solicitada pela presidenta Dilma Rousseff, encontrou ainda falhas em projetos que, na opini�o da CGU, propiciam o superfaturamento das obras.

No Senado, a oposi��o aproveitou a divulga��o do relat�rio da CGU para insistir na necessidade de instala��o de uma comiss�o parlamentar de inqu�rito (CPI) para investigar as den�ncias de corrup��o nos Transportes. O l�der do PSDB, senador �lvaro Dias (PR), disse que apenas algumas obras foram auditadas e que o rombo pode ser muito maior. “Por ser um �rg�o de governo, j� � uma contribui��o inesperada. Agora, cabe a n�s, numa CPI, continuar as investiga��es para encontrar os culpados”.

J� o senador Jorge Viana (PT-AC) considera que a CPI ser� apenas “palanque pol�tico que paralisa o pa�s” e que o relat�rio da CGU � uma demonstra��o de que o governo est� combatendo a corrup��o de maneira eficiente. Segundo ele, os problemas t�cnicos na formula��o dos projetos de engenharia encontrados no Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) s�o provocados por falhas na Lei de Licita��es, que considerou obsoleta. “Uma maneira mais efetiva de o Senado combater a corrup��o, em vez de criar palanque, � fazer uma lei moderna de licita��es”, sugeriu.

Em junho, den�ncias de corrup��o no Dnit e na empresa estatal que cuida das ferrovias, a Valec, provocaram a queda da c�pula do setor de transportes do governo. Mais de 20 pessoas foram afastadas e o ministro Alfredo Nascimento e o diretor do Dnit Luiz Ant�nio Pagot foram demitidos. O epis�dio levou ao rompimento do PR com o governo da presidenta Dilma Rousseff e � sa�da do partido da base de sustenta��o do governo no Congresso.


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