Al�m da visita marcada para o dia 27, quando est�o previstos os an�ncios da libera��o de verbas para as principais obras de infraestrutura de Minas, Belo Horizonte pode receber a presidente Dilma Rousseff esta semana. Quinze dias depois de passar pela cidade a caminho de Jeceaba, na Regi�o Central do estado, onde participou da inaugura��o de uma usina sider�rgica, a presidente deve estar presente na capital para a festa que marcar� os 1 mil dias para o in�cio da Copa do Mundo de 2014.
O evento agendado para sexta-feira estava programado para o Rio de Janeiro, onde j� est� confirmada a realiza��o da final e a festa de encerramento da competi��o. Com os funcion�rios que trabalham na obra de reforma do Maracan� em greve h� mais de 10 dias, a Fifa voltou suas aten��es para Belo Horizonte como principal candidata para receber a festa que iniciar� a contagem regressiva para o Mundial de Futebol.
Segundo o presidente do Comit� Executivo Organizador da Copa em BH, Thiago Lacerda, a decis�o oficial ainda n�o est� confirmada e ser� oficializada somente no in�cio da semana, depois de avalia��o da entidade esportiva. A festa dever� contar com a presen�a da presidente Dilma, do ministro do Esporte, Orlando Silva, de Pel� e de representantes da Fifa, que j� se mostraram satisfeitos com o andamento das obras no Mineir�o durante visitas realizadas no m�s passado.
A capital mineira surgiu como principal op��o por ser uma das cidades-sedes com o cronograma avan�ado na reforma do est�dio. Por isso, seria o local ideal para passar uma imagem positiva em rela��o ao andamento das obras para a Copa. Belo Horizonte, ao lado de S�o Paulo e Bras�lia, continua na briga para ser a sede da abertura da competi��o e espera defini��es da Fifa, que deve anunciar em outubro o local da primeira partida.
Impasse
Na capital fluminense, as obras foram paralisadas depois que os oper�rios entraram em greve, reivindicando melhores condi��es de trabalho, troca da empresa que fornece a alimenta��o, melhorias na refei��o e pagamento imediato da cesta b�sica de R$ 180. Na semana passada, a audi�ncia entre o Sindicato dos Trabalhadores nas Ind�strias de Constru��o Pesada do Rio de Janeiro (Sitraicp) e o Cons�rcio Maracan� Rio 2014 (formado pelas construtoras Delta, Odebrecht e Andrade Gutierrez) terminou sem acordo no Tribunal Regional do Trabalho (TRT). As empresas pediram que o tribunal considerasse a greve abusiva, mas o sindicato conseguiu um prazo de uma semana para apresentar as justificativas formais sobre a paralisa��o.