Al�m de partido “colaborador, mas independente” em rela��o � presidente Dilma Rousseff, o PSD nasce aliado de 18 dos 27 governadores e, na maior parte dos casos, ainda tende a segui-los nas elei��es das capitais. O arco de alian�as n�o tem preconceitos: vai do PT ao DEM, passando por PSB, PSDB e PMDB. A legenda criada pelo prefeito paulistano Gilberto Kassab ser� “independente” em cinco Estados, inclusive S�o Paulo, e no Distrito Federal. Estar� na oposi��o em apenas tr�s.
Com dois governadores - Raimundo Colombo, de Santa Catarina, e Omar Aziz, do Amazonas -, cinco vice-governadores, 49 deputados federais e dois senadores, o novo partido n�o v� motivos para vetos na escolha dos parceiros. “N�o tivemos dificuldades de nos aliar �s pessoas que facilitaram nossa forma��o. E n�o sa�mos por a� arrumando inimigos”, diz o futuro secret�rio-geral do PSD Saulo Queiroz, ex-tesoureiro do DEM.
Est�o nesse grupo a governadora do Maranh�o, Roseana Sarney (PMDB); o tucano Sim�o Jatene, do Par�; os petistas Jaques Wagner, da Bahia, e Marcelo D�da, de Sergipe; e o presidente nacional do PSB e governador de Pernambuco, Eduardo Campos.
Outro socialista, o cearense Cid Gomes, tamb�m apoiou a forma��o do PSD, coordenado no Estado por um de seus principais auxiliares, o gestor de gabinete do governo, Almircy Pinto.Nas elei��es de 2012 em Fortaleza, o PSD vai seguir a orienta��o de Cid Gomes. O mais prov�vel � que o governador cearense mantenha o apoio ao PT da prefeita Luizianne Lins. Outra op��o, se forem agravadas as diverg�ncias internas dos petistas, seria o lan�amento de um candidato do PSB.
A situa��o se repete na sucess�o de Recife. Eduardo Campos dever� manter a alian�a com o PT, mas ainda h� muita d�vida sobre a candidatura � reelei��o do prefeito petista Jo�o da Costa. De qualquer maneira, o PSD ser� fiel � orienta��o do governador pernambucano.