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Estado de Minas

Peemedebistas tentam restringir alian�as em Minas

PMDB obriga os diret�rios municipais a submeterem suas alian�as com outros partidos � avalia��o da Executiva Estadual. Quem n�o obedecer pode ter que deixar a legenda


postado em 13/09/2011 06:00 / atualizado em 13/09/2011 08:20




"Se ele (o diret�rio) estiver correto, n�s iremos respalda", afirma Antonio Andrade, presidente do PMDB estadual
�s voltas com o julgamento de v�rios casos de infidelidade partid�ria nas �ltimas elei��es, a dire��o estadual do PMDB em Minas Gerais aprovou nessa segunda-feira uma resolu��o que oficializa a sua interven��o em todos os diret�rios municipais para as elei��es do ano que vem. Reunidos pela manh�, os 13 integrantes da Executiva Estadual aprovaram, por unanimidade, texto em que condiciona � aprova��o do grupo todos os acordos que resultem em chapas de candidatos a prefeito e vereador.

Aqueles dirigentes que n�o concordarem com a nova regra ter�o como �nica op��o deixar a legenda. “Queremos evitar que em algum munic�pio uma lideran�a fa�a acordos que sejam contr�rios aos interesses da dire��o estadual. Temos que respeitar qualquer composi��o, mas que seja vantajosa para o partido”, alegou o presidente estadual do PMDB, deputado federal Antonio Andrade. O parlamentar negou que a medida represente uma interfer�ncia na autonomia dos diret�rios.

“Se ele (o diret�rio) estiver correto, n�s iremos respaldar. Agora, o diret�rio que estiver pensando em usar o PMDB em benef�cio pr�prio ter� de temer a resolu��o”, disse o presidente do PMDB. A orienta��o � de que as lideran�as do interior busquem alian�as com partidos que integrem a base de sustenta��o do governo Dilma Rousseff (PT). Mas a princ�pio n�o est�o descartados acordos com legendas da oposi��o, como o PSDB, DEM e PPS. S� que tudo depender� do aval da dire��o estadual.

A principal justificativa para a radicaliza��o do PMDB � que nas duas �ltimas elei��es houve v�rios casos de uso indevido da legenda para fins pessoais. Por essa raz�o, cerca de 40 diret�rios municipais foram destitu�dos recentemente e h� v�rios outros casos ainda em an�lise pela dire��o partid�ria. Outra queixa � de que lideran�as peemedebistas deixaram de articular em prol de candidaturas do partido para apoiar candidatos de outras legendas.

A crise inclui palanque de v�rias lideran�as do interior para o ent�o candidato a governador Antonio Augusto Anastasia (PSDB), em detrimento do ex-senador H�lio Costa, que disputou o Pal�cio da Liberdade pelo PMDB e foi derrotado j� no primeiro turno das elei��es pelo tucano.

Capital

A resolu��o deixa clara em seu artigo 1º que todos os munic�pios devem buscar candidatos a prefeito e chapa completa para vereador. Em Belo Horizonte est� batido o martelo: o PMDB vai ter candidato pr�prio a prefeito. Tr�s nomes j� foram anunciados: o deputado federal Leonardo Quint�o – que foi derrotado por Marcio Lacerda (PSB) em 2008 – e os deputados estaduais S�vio Souza Cruz e Vanderlei Miranda. Uma quarta indica��o ainda est� mantida em segredo pelo partido.


Para os peemedebistas est� praticamente enterrada qualquer possibilidade de uma alian�a com o PT na capital mineira. Os petistas est�o cada vez mais pr�ximos de uma reedi��o da alian�a envolvendo ainda o PSB e o PSDB em torno da reelei��o do atual prefeito. A ideia ganhou ainda mais for�a na semana passada, quando o PT nacional aprovou documento em que n�o veda a parceria com partidos da oposi��o nas elei��es de 2012.

 

O que diz a resolu��o

Artigo 2º – Nos munic�pios onde o PMDB n�o tiver candidatura pr�pria, todas as composi��es e coliga��es paras as elei��es municipais de 2012 dever�o ser previamente submetidas � an�lise da Executiva Estadual

 

Mem�ria

Parceria rompida na Assembleia

O PT pode at� ser o partido priorit�rio para alian�as com o PMDB, mas no �ltimo dia 25 os oito deputados peemedebistas anunciaram o desligamento do bloco de oposi��o na Assembleia Legislativa – composto ainda pelo PT e PCdoB. Assumiu a lideran�a do PMDB Antonio J�lio, que na ocasi�o afirmou que o rompimento do grupo j� era esperado, mas ocorreu “mais cedo do que o esperado”. “J� sab�amos que com a aproxima��o das elei��es municipais ficar�amos numa posi��o desconfort�vel em cidades onde PT e PMDB disputaram vagas”, disse. Conforme vinham reclamando, os parlamentares disseram que as discuss�es sobre a Prefeitura de Belo Horizonte anteciparam o rompimento. “Sabemos que a Prefeitura de BH j� � um jogo jogado, em que o PSDB e o PT apoiar�o a reelei��o do prefeito Marcio Lacerda (PSB). Mas esper�vamos pelo menos sermos chamados para uma conversa”, comentou Antonio J�lio. 


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