Bras�lia – A bancada do PMDB na C�mara decidiu nesta quarta-feira que a presidenta Dilma Rousseff escolher� entre os 79 deputados que integram a legenda na Casa quem ser� o substituto de Pedro Novais no Minist�rio do Turismo. A decis�o foi confirmada pelo l�der do partido na C�mara, Henrique Eduardo Alves (RN). Segundo ele, a expectativa � que o nome do substituto seja anunciado at� esta quinta-feira.
“Qualquer nome que ela escolher ter� a nossa aprova��o. O nome que ela escolher ser� merecedor do apoio da bancada do PMDB, estamos indicando 79 nomes. O compromisso claro da presidenta � a escolha de um deputado da bancada. Acho que o nome sai at� amanh�”, disse o l�der.
Alves disse apenas que conversou com alguns deputados federais e que foi tomada a decis�o. A lista com todos os nomes dos deputados que integram a bancada na C�mara ser� apresentada, inicialmente, ao vice-presidente Michel Temer, que levar� a rela��o para Dilma. � a segunda reuni�o em menos de cinco horas.
Ao mencionar a ren�ncia do ex-ministro Pedro Novais do cargo, Alves disse que foi uma decis�o que facilitar� sua defesa. “O ministro Pedro Novais saiu [do Minist�rio do Turismo] para se defender das acusa��es e ele entendeu que fora do minist�rio ele ter� mais tempo para isso”.
Antes de convocar a conversa com a bancada, Alves se reuniu com Novais e Temer, na Vice-Presid�ncia da Rep�blica que fica no Pal�cio do Planalto. O comando do PMDB decidiu aguardar o retorno de Temer hoje de S�o Paulo – onde estava se tratando de uma infec��o alimentar - para decidir sobre a situa��o de Novais, suspeito de uso irregular de recursos p�blicos.
A situa��o do ministro se complicou ap�s as reportagens publicadas pelo jornal Folha de S. Paulo que mostram o uso de recursos da C�mara para pagar sua governanta e que sua mulher, Maria Helena de Melo, utilizava os servi�os de um motorista da C�mara.
Novais j� havia enfrentado suspeitas de desvios em sua pasta, esquema investigado pela Opera��o Voucher da Pol�cia Federal. Nessa opera��o, mais de 30 pessoas foram presas e afastadas da pasta, mas o ministro foi mantido no cargo.