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Estado de Minas

PMDB teme avan�o do PT nas elei��es de 2012

Partido espera aumentar o n�mero de prefeituras sobre seu comando nas pr�ximas elei��es


postado em 25/09/2011 07:18 / atualizado em 25/09/2011 07:47

A rea��o do eleitorado � razo�vel estabilidade da economia brasileira e o precoce trabalho de corpo a corpo do PT — encampado principalmente pelo ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva — no debate sobre candidaturas para prefeito em 2012 fizeram ligar o sinal de alerta no PMDB. Apesar da meta audaciosa de elevar de 1.175 para 1,3 mil o n�mero de prefeituras comandadas pela legenda no pr�ximo ano, a c�pula do partido teme perder espa�o no pleito. E v� no PT o principal motivo para sua preocupa��o. “J� ser� dif�cil manter o tamanho atual do partido nos munic�pios, que dir� conquistar prefeituras”, admite um cacique peemedebista que pediu para n�o ser identificado. “O problema � que o PT fez o dever de casa e capitalizou os avan�os do governo anterior. O PMDB falhou em n�o fazer o mesmo.”

As regi�es avaliadas como mais problem�ticas s�o o Nordeste, onde a aceita��o ao PT � alavancada pelos altos �ndices de aprova��o ao governo do ex-presidente Lula, e o Sul, muito por conta dos rachas ocorridos na legenda na campanha presidencial de 2010. Nos tr�s estados da regi�o, o PMDB se dividiu entre as candidaturas de Dilma Rousseff e Jos� Serra ao Pal�cio do Planalto. E, agora, paga a fatura.

Presidente da Funda��o Ulysses Guimar�es, ligada ao PMDB, o deputado Eliseu Padilha (RS) afirma que a meta do partido � lan�ar candidatura pr�pria em todas as capitais. “S�o prioridade por serem um centro de irradia��o para as demais cidades de cada estado e o PMDB deve se preparar para uma campanha agressiva nas prefeituras em 2012”, diz. “Trabalhamos na dire��o de ter uma candidatura pr�pria em cada cidade do pa�s”, afirma o deputado.

Detentor do maior n�mero de prefeituras entre os partidos, o PMDB vem experimentando nas �ltimas elei��es um lento decl�nio no Executivo municipal. Em 1996, a legenda elegeu 1.311 prefeitos, mais do que estabeleceu como objetivo para o pr�ximo ano. Em 2000, encolheu para 1.260. Quatro anos depois, foram 1.061. A legenda est� longe de perder a hegemonia entre as prefeituras — o PSDB, segundo colocado, elegeu 788 prefeitos em 2008. No PT, foram 558 os eleitos naquele pleito. “Mas a redu��o no n�mero de prefeitos se reflete tamb�m na perda de capilaridade de um partido. E isso tem um impacto significativo na forma��o de bancadas parlamentares e na elei��o de governadores”, pondera o vice-presidente do diret�rio nacional do PT, deputado Jos� Guimar�es (CE).

Para o deputado, a tens�o entre as duas legendas levou a uma antecipa��o das articula��es em torno da disputa pelas prefeituras do pr�ximo ano. “Normalmente as pr�vias para escolha de candidatos ocorrem l� por janeiro, no ano da elei��o. A pr�via para a Prefeitura de S�o Paulo est� marcada para 27 de novembro”, diz Guimar�es, citando como exemplo a contenda de maior destaque para as elei��es de 2012.

Em S�o Paulo, o PMDB aposta na renova��o da legenda decorrente da ascens�o do vice-presidente Michel Temer como principal lideran�a do partido no estado, ap�s a morte de Orestes Qu�rcia. O deputado Gabriel Chalita (PMDB-SP), pr�-candidato ao cargo, seria a encarna��o desse novo momento do partido. O PT conta com Lula, em favor da candidatura do ministro da Educa��o, Fernando Haddad. Os dois partidos veem chances reais de derrubar qualquer tentativa do atual prefeito da capital paulista, Gilberto Kassab, de fazer seu sucessor com apoio do PSDB.


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