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Estado de Minas

Pol�ticos b�lgaros tentam faturar presen�a de Dilma

Presidente brasileira � vista como exemplo de "b�lgara bem sucedida"


postado em 04/10/2011 10:09 / atualizado em 04/10/2011 10:14

A presidente Dilma Rousseff desembarca nesta ter�a-feira em S�fia, capital da Bulg�ria, com o cuidado de n�o ser usada pelos pol�ticos locais que concorrem a elei��es daqui a duas semanas. Festejada como exemplo de uma "b�lgara bem-sucedida", ela � vista como cabo eleitoral ideal dos candidatos envolvidos na campanha.

A presidente encontrar� uma sociedade em convuls�o, vivendo at� um conflito �tnico. J� os seus familiares, descontentes com a disputa pol�tica, insistem em manter o encontro apenas como "assunto privado".

Os pol�ticos na Bulg�ria n�o escondem que seu objetivo � o de atrair investimentos brasileiros para a regi�o, mergulhada na depress�o econ�mica. O governo brasileiro n�o v� problemas em ser visto como esperan�a para o pa�s, mas n�o pretende deixar que ela seja Dilma usada. "Ser� uma visita de Estado e estamos tentando manter o programa o mais institucional poss�vel", comentou uma fonte do governo. O Planalto chegou a pensar em adiar a viagem para 2012, quando a elei��o j� ter� passado, mas a agenda foi mantida.

Ainda assim, Dilma desembarca em meio a um caos social e pol�tico, com 18 candidatos � presid�ncia. O partido de direita, tido como favorito, tem como candidato Rosen Plevneliev, apoiado pelo atual primeiro-ministro, Boyko Borisov. J� o presidente b�lgaro, o socialista Georgi Parvanov, quer eleger um sucessor de seu pr�prio partido.

Disputa


A briga para aparecer ao lado de Dilma � escancarada. Boika Bashelieva, assessora de imprensa da Presid�ncia, garantiu que a elei��o n�o vai interferir na visita - e que os acordos ser�o assinado pelo presidente Parvanov. O primeiro-ministro Borisov chegou a anunciar investimentos da Embraer, n�o confirmados, e vendeu a ideia que foi ele quem trouxe Dilma para S�fia.

“Dilma � uma das mulheres mais influentes do mundo”, destacou numa entrevista. Ele n�o mede palavras para promover seu governo �s custas da visitante. No Itamaraty, a ordem � a limitar ao m�ximo a presen�a de Dilma com o primeiro-ministro: o anfitri�o � o presidente. N�o bastasse a briga entre os dois, grupos de direita e a etnia roma (ciganos) t�m promovido confrontos em algumas cidades.


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