Se a disputa presidencial j� � um complicador da visita, a decis�o de Dilma de visitar Gabrovo, a cidade natal de seu pai, torna a situa��o ainda mais delicada: as elei��es locais est�o t�o acirradas quanto a presidencial. O Planalto n�o quer ver Dilma transformada em cabo eleitoral nem quer que ela saia em fotos a serem mostradas em campanha.
Em busca de reelei��o, o prefeito da cidade armou uma festa para a visitante. O museu local abrigar� uma exposi��o e a quinta-feira, dia da visita, ser� feriado municipal. V�rios familiares de Dilma admitiram � reportagem estar “incomodados” com o ass�dio. Toshka Kovacheva, prima da presidente, quer receb�-la “como uma parente”, nada mais. “Para a fam�lia, esse reencontro ser� muito emocionante”, afirmou. “Para n�s ela � s� uma parente que queremos conhecer”.
O clima na cidade, no entanto, � de pouca festa. “Estamos em uma grande crise. Seria �timo que Dilma viesse nos socorrer. Mas � nossa culpa termos pol�ticos que n�o sabem administrar um pa�s”, disse Pia, uma estudante de direito de S�fia.